Bitcoin avança com expectativa de corte de juros nos EUA e apetite por risco
Investing.com – Os preços do petróleo registravam queda na manhã desta terça-feira, refletindo o avanço de um possível acordo de paz mediado pelos Estados Unidos entre Rússia e Ucrânia. A retração, porém, foi contida pela entrada em vigor de duras sanções americanas contra as principais companhias petrolíferas de Moscou.
Após uma leve recuperação na segunda-feira, o petróleo manteve a tendência de baixa das últimas semanas, em meio ao temor de excesso de oferta e desaquecimento da demanda global. A expectativa de que o Federal Reserve reduza os juros em dezembro ofereceu pouco alívio, já que o dólar permaneceu estável.
Os contratos futuros do petróleo Brent para janeiro recuaram 0,3%, para US$ 63,20 o barril, enquanto os do West Texas Intermediate caíram 0,1%, a US$ 58,72 o barril, às 7h30 de Brasília.
O agravamento das tensões no Oriente Médio também teve impacto limitado sobre os preços, mesmo com relatos de que Israel voltou a violar um cessar-fogo em Gaza mediado pelos EUA.
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EUA e Ucrânia avançam em negociações de paz
Autoridades americanas e ucranianas trabalham em um plano abrangente para encerrar a guerra com a Rússia, segundo informações divulgadas na segunda-feira. As duas nações também anunciaram uma proposta revisada após as conversas de paz em Genebra, no domingo, embora poucos detalhes tenham sido revelados.
Washington havia apresentado no início do mês um plano de 28 pontos para pôr fim ao conflito, mas o projeto recebeu críticas por favorecer excessivamente os interesses russos.
A possibilidade de uma resolução para a guerra entre Rússia e Ucrânia pesou sobre o mercado de petróleo, uma vez que o fim do conflito poderia liberar exportações russas represadas, ampliando a oferta global.
Caso novos volumes entrem no mercado, o cenário de abastecimento já confortável pode evoluir para um excesso de oferta em 2026.
Sanções dos EUA contra a Rússia voltam ao centro do debate
As sanções impostas pelos Estados Unidos às maiores produtoras de petróleo da Rússia, Rosneft e Lukoil, começaram a valer na semana passada.
Os investidores agora avaliam se as medidas, entre as mais severas já aplicadas contra o setor energético russo, serão capazes de restringir de forma expressiva o fluxo global de petróleo.
As restrições eliminaram rotas de exportação importantes para a indústria russa e devem dificultar o acesso de grandes compradores ao petróleo do país.
Embora a notícia das sanções tenha elevado os preços inicialmente, o movimento perdeu força diante do aumento das preocupações com a oferta global abundante.
