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Preços do petróleo reduzem perdas após relatório forte do ISM dos EUA

Publicado 01.06.2015, 11:34
© Reuters.
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Investing.com – Os futuros de petróleo bruto saíram dos níveis mais baixos da sessão hoje, após dados terem mostrado que a atividade industrial dos EUA expandiu a um ritmo mais rápido do que o esperado em maio.

Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o petróleo bruto com vencimento em maio atingiu uma baixa da sessão de US$ 59,47 por barril, antes de reduzir as perdas em US$ 59,94 nas negociações norte-americanas da manhã, uma queda de 36 centavos, ou 0,61%.

O Instituto de Gestão de Abastecimento (ISM) informou que seu índice de gerente de compras subiu para 52,8 no mês passado, de uma leitura de 51,5 em abril. Os analistas esperavam que o PMI industrial subisse para 52,0 em maio.

O relatório foi divulgado após o Departamento de Comércio ter informado que os gastos pessoais ficaram estáveis em abril, em comparação com as expectativas de um ganho de 0,2% e após um aumento de 0,5% em março.

Os gastos dos consumidores configuram a maior fonte de crescimento econômico dos EUA, respondendo por até dois terços da atividade econômica.

O índice do dólar, que mede a força do dólar norte-americano em relação à cesta das seis principais moedas, subiu 0,55%, para 97,47 no início do dia, não muito longe das altas de cinco semanas de 97,88 alcançadas na semana passada.

Os contratos futuros de petróleo vendidos em dólar norte-americano tendem a subir quando a moeda dos EUA enfraquece, pois isso torna o petróleo mais barato para os compradores detentores de outras moedas.

O dólar tem estado bem apoiado nas últimas sessões em meio a especulações de que o Banco Central dos EUA (Fed) está certo para aumentar as taxas de juros em setembro.

Os dados econômicos recentes têm indicado que a economia dos EUA está ganhando força após uma desaceleração no primeiro trimestre, apoiando o caso para taxas de juros mais elevadas até o final deste ano.

Na sexta-feira, os futuros do petróleo negociados em Nova York saltaram US$ 2,62, ou 4,54%, ficando em US$ 60,30, após dados terem mostrado que, na semana passada, o número de sondas de perfuração de petróleo nos EUA atingiu a maior baixa em quatro semanas, diminuindo as preocupações de que uma queda acentuada na atividade de perfuração pode estar chegando ao fim.

De acordo com o grupo de pesquisa industrial, Baker Hughes (NYSE:BHI), o número de sondas de perfuração de petróleo nos EUA caiu em 13 na semana passada, para 646. A queda marca a 25º semana consecutiva de quedas e a maior queda em quatro semanas.

Uma semana antes, a contagem de sondas caiu por apenas um, marcando o nível mais lento de quedas ao longo das últimas 24 semanas e alimentando as preocupações de que a produção de xisto dos EUA poderá se recuperar nos próximos meses.

Os participantes do mercado estão prestando uma grande atenção à redução da contagem de sondas nos últimos meses, em busca de sinais de que o excesso de oferta de petróleo para o mercado será reduzido.

Na ICE Futures Exchange de Londres, os futuros de petróleo Brent com vencimento em julho caíram 50 centavos, ou 0,76%, sendo negociados a US$ 65,06 por barril. Na sexta-feira, os preços do Brent negociados em Londres subiram US$ 2,98, ou 4,76%, para US$ 65,56.

Relatórios de produção divulgados nesta segunda-feira evidenciaram as preocupações com a saúde do setor industrial da China.

O índice de produção final HSBC para maio ficou em 49,2, ficando abaixo do nível de 50 pontos, que separa crescimento da contração na atividade pelo terceiro mês consecutivo.

Enquanto isso, índice dos gerentes do setor industrial oficial da China subiu 50,2 no mês passado, de 50,1 em abril, amplamente em consonância com as expectativas do mercado.

A China é o segundo maior consumidor mundial de petróleo e seus números de produção são frequentemente utilizados como indicadores para o crescimento da demanda pelo combustível.

Traders de energia estão aguardando uma reunião crítica da OPEP em Viena, em 5 de junho. Espera-se que o cartel do petróleo mantenha os níveis de produção estáveis acima de 30 milhões de barris por dia, apesar das atuais preocupações com amplas reservas globais.

O spread entre os contratos de petróleo Brent e WTI ficou em US$ 5,12 por barril no início do dia, em comparação com US$ 5,26 no fechamento das negociações da sexta-feira.

No mercado de câmbio, o euro caiu em relação ao dólar nesta segunda-feira, uma vez que as atuais preocupações com a possibilidade de um calote da dívida grega pesaram.

As preocupações com um possível calote aumentaram, uma vez que Atenas tinha alertado na semana passada que não conseguirá fazer o pagamento caso um acordo para reformas com seus credores internacionais não fosse alcançado.

A Grécia deve pagar a quantia de €305 milhões ao Fundo Monetário Internacional em 5 de junho.



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