Preços do petróleo sobem após ataque israelense no Catar; sanções EUA-Rússia em foco

Publicado 09.09.2025, 23:24

Investing.com- Os preços do petróleo subiram no comércio asiático nesta quarta-feira, após o ataque de Israel contra alvos do Hamas no Catar aumentar preocupações sobre tensões geopolíticas elevadas no Oriente Médio, o que poderia interromper o fornecimento.

A perspectiva de mais restrições dos EUA ao petróleo russo, após um relatório de que o presidente Donald Trump pediu mais sanções contra compradores de petróleo russo, também impulsionou os preços.

Os futuros do petróleo Brent para outubro subiram 0,7% para US$ 66,92 por barril, enquanto os futuros do petróleo West Texas Intermediate subiram 0,7% para US$ 62,72 por barril às 22:41 (horário de Brasília).

Ambos os contratos estavam a caminho de uma quarta sessão consecutiva de ganhos, especialmente após um aumento de produção menor do que o esperado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) no fim de semana.

Israel ataca alvos do Hamas no Catar

Israel disse no final de terça-feira que havia atacado a liderança do Hamas em Doha, provocando repreensões de autoridades do Catar e dos EUA, preocupados que tal movimento pudesse descarrilar as negociações de paz em andamento.

O petróleo havia subido até 2% na terça-feira após o ataque, mas reduziu os ganhos depois que autoridades dos EUA disseram que tal ataque não aconteceria novamente.

Trump disse aos repórteres que estava "muito infeliz" com o ataque e que emitirá uma declaração completa na quarta-feira.

O Catar é um parceiro de segurança dos EUA e abriga a Base Aérea de al-Udeid, a maior instalação militar dos EUA no Oriente Médio. O país, junto com o Egito, tem atuado como mediador nas negociações entre Israel e Hamas.

O Hamas disse que Israel falhou em sua tentativa de assassinar sua equipe de negociação. Mas o grupo relatou cinco vítimas do ataque.

O ataque de Israel agora deixa incertas as futuras negociações de paz com o Hamas, abrindo a porta para a continuação da ação militar de Jerusalém contra o grupo palestino. Grande parte dessa ação tem sido direcionada à Faixa de Gaza, deixando os mercados em alerta sobre tensões geopolíticas no Oriente Médio.

Sanções EUA-Rússia e tarifas em foco

O petróleo também foi impulsionado pela perspectiva de mais sanções dos EUA contra a Rússia, depois que a Reuters relatou que Trump pediu à União Europeia que também aplicasse tarifas elevadas à Índia e à China por comprarem energia russa.

Trump já impôs tarifas de 50% à Índia e estava pedindo tarifas de 100% para Nova Delhi e Pequim. Tal medida poderia cortar algumas fontes de receita para a Rússia e pressionar Moscou a encerrar sua guerra de longa duração com a Ucrânia.

Mais restrições ao petróleo russo também poderiam limitar o fornecimento global, especialmente se os principais compradores, Índia e China, cederem à pressão ocidental. Mas ambos os países até agora sinalizaram poucos planos para interromper suas compras de petróleo russo.

Além da geopolítica, os mercados de petróleo também estavam focados nos dados de estoques dos EUA. Dados do American Petroleum Institute mostraram que os estoques dos EUA cresceram em 1,25 milhão de barris na semana até 5 de setembro.

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