BUCARESTE (Reuters) - O presidente romeno, Klaus Iohannis, disse nesta terça-feira que decidiu concorrer à liderança da Otan, uma posição para a qual muitos Estados-membros apoiam o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, que está de saída do seu cargo.
Em fevereiro, Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha apoiaram Rutte para suceder Jens Stoltenberg como chefe da Otan, colocando-o em uma posição forte para se tornar o líder da aliança transatlântica.
Nesta terça-feira, no entanto, Iohannis disse que vai concorrer ao cargo, argumentando que os Estados do Leste Europeu precisam de uma melhor representação na liderança Euro-Atlântica.
“O momento chegou... para nosso país assumir uma responsabilidade maior dentro das estruturas de liderança euro-atlânticas”, disse Iohannis a repórteres.
“Eu acho que a Otan precisa renovar a perspectiva da sua missão. O Leste Europeu tem uma contribuição valiosa nas negociações e decisões da Otan. Com uma representação equilibrada, forte e influente da região, a Aliança conseguirá tomar as melhores decisões para atender às necessidades e preocupações de todos os Estados-membros.”
Líderes da Otan são nomeados por consenso, o que significa que todos os membros precisam concordar com a decisão final. A aliança tem 32 membros, após a recente adesão da Suécia.
(Reportagem de Luiza Ilie)