Investing.com - Os preços do petróleo avançaram pelo quarto pregão seguido nesta quarta-feira, com os players do mercado aguardando novas informações semanais sobre os estoques dos EUA do produto bruto e do refinado.
Os contratos futuros de petróleo bruto para entrega em fevereiro subiram US$ 0,28, ou 0,53%, a US$ 53,58 o barril, às 8h (horário de Brasília), na Bolsa de Valores de Nova Iorque, próximos da máxima de um ano e meio de US$ 54,51 atingida no dia 12 de dezembro.
A Administração de Informações Energéticas dos EUA divulgará seu relatório semanal sobre a oferta de petróleo às 13h30 de hoje, em meio às expectativas dos analistas para uma redução de 2,5 milhões de barris.
Espera-se que os estoques de gasolina aumentem em 1,4 milhão de barris, enquanto que os estoques de destilados, que incluem óleo de aquecimento e diesel, devem diminuir em 1,1 milhão de barris.
Depois do fechamento dos mercados nesta terça-feira, o Instituto Americano do Petróleo afirmou que os estoques da commodity nos EUA caíram em 4,1 milhões de barris na semana encerrada em 16 de dezembro, superando consideravelmente a expectativa de redução de 2,4 milhões de barris e marcando a quarta queda nas últimas cinco semanas.
O relatório do Instituto também mostrou uma redução de 2 milhões de barris no estoque de gasolina e mais 1,5 milhão no de destilados na semana.
No Reino Unido, o petróleo Brent para entrega em janeiro registrou alta de US$ 0,25, ou 0,45%, a US$ 55,60 o barril na ICE Futures Exchange de Londres, próximo da sua máxima de 17 meses de US$ 57,89 alcançada na semana passada.
Os investidores do setor petrolífero aguardam maiores informações sobre se os principais produtores de petróleo cumprirão a promessa de retrair a produção.
Os membros da Opep concordaram em diminuir a produção em 1.2 milhão de barris por dia, de forma conjunta, a partir de 1º de janeiro, no primeiro acordo firmado pelo órgão desde 2008.
Seguiu-se ao pacto um acordo entre 11 produtores não membros da Opep, liderado pela Rússia, visando a cortar a oferta em 558.000 barris por dia.
Contudo, alguns investidores ainda adotam cautela quanto à expectativa geral do mercado com a eficácia dos cortes planejados.