SÃO PAULO (Reuters) - A Prumo (SA:PRML3) Logística recebeu um prazo extra até 24 de novembro para apresentar à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) comprovantes de que resolveu pendências relacionadas ao projeto da termelétrica Novo Tempo, que a empresa adquiriu recentemente junto à Bolognesi e precisa estar em operação em 2020.
De acordo com despacho da agência no Diário Oficial da União desta sexta-feira, a empresa terá até 24 de novembro para celebrar contratos de suprimento de gás, obter licenças devidas e fechar contratos de fornecimento e serviços para a usina.
A empresa responsável pelo projeto também deverá se responsabilizar, "inclusive financeiramente", pela realização de melhorias necessárias para o acesso da termelétrica ao sistema elétrico do país.
A companhia ainda deverá arcar com "custos de ressarcimento ao consumidor relativos a eventual falha no atendimento ao contrato devido a restrições de escoamento de energia para o sistema", segundo o despacho do órgão regulador.
Antes de vender o empreendimento, a Bolognesi avaliava que a termelétrica Novo tempo, com 1,2 gigawatt em capacidade, deveria receber investimentos de 3 bilhões de reais. A usina será implementada pela Prumo no Porto do Açu, no Estado do Rio de janeiro, e a empresa prevê iniciar obras em 2018.
(Por Luciano Costa)