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Rússia intensifica guerra no petróleo; analistas comentam reação às sanções

Publicado 05.12.2022, 06:44
Atualizado 05.12.2022, 10:43
© Reuters.

Por Laura Sanchez

Investing.com – O petróleo vem registrando dias intensos, com o barril norte-americano negociado ao redor de US$ 82 nesta segunda-feira, e o de {8833|Brent}}, a cerca de US$ 88.

Nesta semana, as atenções dos investidores estarão voltadas à repercussão de eventos importantes no mercado. É bom lembrar que a commodity recuou desde que atingiu US$ 120, no início de junho, e agora está abaixo de US$ 90.

O enfraquecimento do consumo petrolífero na China e a ameaça de uma recessão global intensificaram os efeitos das sanções ocidentais ao óleo da Rússia.

“Nesta semana, o petróleo ficará bastante volátil”, afirma o Bankinter.

O embargo imposto pela União Europeia ao petróleo russo entrou em vigor nesta segunda-feira, bem como o teto de preços do produto a cerca de US$ 60 por barril.

“O objetivo do Ocidente é evitar que a Rússia consiga financiar a guerra contra a Ucrânia através da renda gerada pela venda de petróleo”, explicou a Link Securities.

A Rússia, por sua vez, pretende contra-atacar, interrompendo a venda para países que firmaram o acordo.

O teto de US$ 60 para o barril está perto do preço atual praticado por Moscou, permitindo-lhe comercializar seu petróleo na prática, ainda que na teoria rejeite o preço máximo.

“Se a Rússia acabar retirando do mercado mais do que um milhão de barris por dia, haverá escassez de petróleo no mundo, sendo necessário haver uma compensação de alguma parte, seja da Opep ou não”, destaca Jacques Rousseau, diretor-geral da Clearview Energy Partners, em uma entrevista à ABC News. “O mais importante será descobrir qual volume de petróleo a Rússia irá retirar do mercado”, acrescentou.

É preciso ressaltar ainda que a Rússia é um membro ativo da aliança Opep+, cuja reunião no fim de semana decidiu manter o corte de produção de dois milhões de barris por dia.

“Ainda não se sabe como essas medidas podem influenciar a oferta e o preço do petróleo.  No momento, tudo aponta para o fato de que a produção russa deve ser impactada, mas sua oferta nem tanto, razão pela qual o petróleo apresentou uma leve valorização”, acrescentou a Link Securities.

“A Opep mencionou que a Rússia conseguiu vender parcialmente para a China e a Turquia, entre outros países, o petróleo que era destinado à Europa", de acordo com a Renta 4.

Em termos de quantidade, Warren Venketas, analista da DailyFX, explica que “a ação diária dos preços do Brent revela uma sombra superior longa, mas o resto do dia confirmará se esse candlestick persiste, o que abriria espaço para um teste do suporte a US$ 85. Do ponto de vista dos fundamentos, as preocupações com a oferta podem apontar para preços mais altos, porém os mercados permanecerão cautelosos, até que haja uma clareza maior em relação à reação russa”.

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