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Céleres estima alta de 5,5% na safra de soja do Brasil, cita impulso de menor custo

Publicado 03.08.2023, 13:04
Atualizado 03.08.2023, 15:55
© Reuters. Funcionário manuseia soja durante colheita em fazenda na cidade de Campos Lindos
18/02/2018 REUTERS/Ueslei Marcelino

SÃO PAULO (Reuters) - A safra de soja do Brasil em 2023/2024 deve alcançar recorde de 165,9 milhões de toneladas, crescimento de 5,5% ante a temporada anterior, com expectativa de ganhos na produtividade média e um aumento mais "modesto" na área plantada, estimou nesta quinta-feira a consultoria Céleres.

O plantio com a oleaginosa deverá avançar 2,1% em 2023/24 ante o ciclo passado, para máxima de 45,2 milhões de hectares, com destaque para o Mato Grosso, com crescimento anual de 230 mil hectares na cultura, afirmou a Céleres em relatório.

A consultoria vê crescimento de área com soja no Brasil 23/24 sustentado por cenário com margem operacional "ainda positiva" e dentro da média histórica, apesar de uma queda nos preços da oleaginosa.

Um recuo nos valores dos insumos agrícolas, por outro lado, permite uma margem ainda ligeiramente maior em relação a 2022/23, conforme gráfico apresentado em relatório.

A Céleres projeta margens operacionais de 1.775 reais/hectare (24% sobre a receita bruta) em 2023/24. Apesar de maior ante 22/23, fica abaixo dos 2.565 reais/ha da média das últimas três temporadas.

"A expectativa de margem é beneficiada pela queda já estabelecida dos custos de produção em relação aos valores de 2022, sobretudo fertilizantes e defensivos", afirmou a consultoria, que ainda vê um ligeiro aumento na margem ante a temporada anterior.

A produtividade esperada se mostra superior em relação aos últimos anos, sendo estimada em média de 61,1 sacas/hectare.

"A região destaque é o Rio Grande do Sul, que poderá retomar boas produtividades após dois anos de La Niña", disse a consultoria, citando projeções que indicam agora o fenômeno El Niño, que traz mais chuvas para o Sul.

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Entretanto, o El Niño pode trazer tempo mais seco ao Norte e Nordeste, acrescentou a Céleres, citando a região do Matopiba.

A Céleres estimou ainda exportação brasileira em recorde de 105 milhões de toneladas de soja para a nova safra, versus 98 milhões na temporada anterior (2022/23), que deverá crescer cerca de 20 milhões ante 21/22.

O processamento de soja do Brasil deverá avançar em 1,2 milhão de toneladas em 2023/24, para 54,2 milhões de toneladas.

"Pelo lado da demanda, além da posicionamento cada vez mais claro e relevante do país como fornecedor global, espera-se um aumento da demanda para esmagamento do grão, sobretudo para fornecimento de óleo para indústria de biodiesel", disse.

A Céleres ponderou, no entanto, que o cenário para farelo e óleo de soja deve ser mais desafiador em 2024 em razão da provável retomada da oferta argentina de soja e derivados no mercado global. O país vizinho teve a safra devastada pela seca em 2022/23.

"Se confirmado, os fundamentos internos do mercado de soja indicam baixa probabilidade na recuperação dos preços da oleaginosa ao longo do próximo anos", comentou.

AUMENTO NO MILHO

O cenário de custos e preços para a safra de milho verão 2023/24 ainda aponta para margens médias positivas para o cereal, disse a Céleres, ponderando que isso será em patamar bem menor que o esperado para soja, sobretudo nas regiões Sul e Sudeste.

Dessa forma, a consultoria projeta queda de 4% na área plantada de milho primeira safra em 2023/24, para 4,4 milhões de hectares, apesar de uma margem de 1.075 reais/hectare (14,2% sobre a receita bruta).

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Considerando a tendência de rendimento, a produção esperada é de 27,3 milhões de toneladas, praticamente igual ao ano anterior.

Para a safra de inverno, o cenário também indica rentabilidade operacional média positiva de 704 reais/hectare (17% sobre a receita bruta).

Diante disso, ainda há um cenário de crescimento para área plantada de milho inverno em 2023/24 para 18,4 milhões de hectares (+400 mil hectares em relação ao ciclo anterior).

Somadas as três safras, a oferta total nacional deverá se aproximar de 140 milhões de toneladas (+5 milhões em relação ao ciclo anterior), o que permitiria exportações recordes de quase 54,5 milhões de toneladas.

(Por Roberto Samora)

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