Por Tom Polansek
CHICAGO (Reuters) - Os contratos futuros de soja na bolsa de Chicago caíram para seus preços mais baixos desde junho nesta sexta-feira e recuaram pela terceira semana consecutiva, à medida que chuvas necessárias atingiram áreas secas de cultivo no Brasil.
Os futuros do milho atingiram uma mínima do contrato. Os preços do trigo avançaram, mas ainda terminaram a primeira semana de 2024 em território negativo.
O revés nos futuros da soja ocorreu no momento em que as chuvas reduziram as preocupações sobre perdas de colheitas no maior exportador mundial da oleaginosa. A estabilização dos rendimentos poderia impedir que os compradores de soja transferissem os negócios de exportação do Brasil para os EUA, à medida que os países competem pelas vendas no mercado mundial.
Na semana, os futuros da soja perderam cerca de 3,2%, enquanto o milho caiu 2,2% e o trigo recuou 1,9% na CBOT.
"Está mais baixo esta semana quando voltamos do feriado", disse Sherman Newlin, agricultor de Illinois e analista da Risk Management Commodities. "Foi baseado em toda a chuva que está acontecendo na América do Sul."
O contrato março da soja CBOT mais ativo encerrou em queda de 11,25 centavos, a 12,5625 dólares por bushel, após atingir o preço mais baixo desde 15 de junho.
O futuro de milho para março terminou 5,75 centavos mais baixo, a 4,6075 dólares por bushel, e atingiu a mínima do contrato a 4,60 dólares. O trigo de março fechou em alta de 2,5 centavos a 6,16 dólares por bushel, enquanto o mercado se recuperava de uma mínima de um mês na quinta-feira.
(Reportagem de Tom Polansek em Chicago. Reportagem adicional de Naveen Thukral em Singapura e Sybille de La Hamaide em Paris)