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Usiminas e ArcelorMittal seguem CSN e elevam preços de aço a partir de junho

Publicado 17.05.2016, 13:37
© Reuters.  Usiminas e ArcelorMittal seguem CSN e elevam preços de aço a partir de junho
CSNA3
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SÃO PAULO (Reuters) - Os grupos siderúrgicos Usiminas (SA:USIM5) e ArcelorMittal estão informando distribuidores de aços planos nesta semana sobre um terceiro reajuste nos preços, seguindo anúncio feito na semana passada pela rival CSN (SA:CSNA3), disse nesta terça-feira o presidente da entidade que representa os revendedores, Inda.

"Usiminas e Arcelor estão subindo mais uma vez os preços, ao redor de 10 por cento", disse o presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro, a jornalistas. Segundo ele, o novo aumento, o terceiro seguido desde abril, é válido a partir de 1o de junho.

Loureiro comentou que com o novo reajuste a diferença de preços do aço entre os mercados interno e externo fica positiva em 5 por cento, o que dificultaria um eventual quarto incremento nos próximos meses. No total, os três reajustes elevarão os preços do aço aos distribuidores em 35 por cento, disse ele.

Segundo o presidente do Inda, o cenário favorável para o reajuste ocorre depois que as siderúrgicas conseguiram implementar totalmente os dois aumentos anteriores junto aos distribuidores, que são responsáveis por cerca de 30 por cento do volume de produção das usinas.

Além disso, as importações de aço seguem em queda livre, dificultadas por falta de crédito a importadores e baixa demanda interna, o que tem como consequência um encarecimento de despesas relacionadas a frete.

"Está praticamente impossível importar", disse Loureiro. De janeiro a abril, as importações de aço plano no Brasil despencaram 76,2 por cento sobre um ano antes, para 151,4 mil toneladas, segundo dados do Inda.

A entidade informou mais cedo que as vendas de aços planos por distribuidores em abril caíram 8,4 por cento sobre um ano antes, acumulando queda no primeiro quadrimestre de 11,9 por cento.

Loureiro afirmou que o Inda mantém a previsão de que as vendas do setor este ano vão encolher 7 por cento, para 2,946 milhões de toneladas, mas a entidade deverá rever a projeção no próximo mês, passada a posse de Michel Temer como presidente interino.

"Agora a perspectiva é um pouco melhor (para a economia). A Dilma não estava conseguindo aprovar nada de positivo com o Congresso do jeito que estava (...) Agora o presidente Temer tem nesta fase de lua de mel boas chances de aprovar medidas necessárias", disse Loureiro. "O pior cenário agora é a Dilma voltar", acrescentou.

(Por Alberto Alerigi Jr.)

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