América Móvil no 2º tri de 2025: Crescimento do pós-pago impulsiona aumento de 7,3% na receita de serviços

Publicado 25.07.2025, 10:51
América Móvil no 2º tri de 2025: Crescimento do pós-pago impulsiona aumento de 7,3% na receita de serviços

Introdução e contexto de mercado

A América Móvil (BMV:AMXL) apresentou seus resultados do segundo trimestre de 2025 em 23 de julho, destacando forte crescimento de assinantes pós-pagos e aceleração da receita de serviços, apesar dos desafios no segmento pré-pago. A gigante de telecomunicações reportou desempenho sólido em mercados-chave, incluindo Brasil, México, Colômbia e Peru, com crescimento particularmente robusto nos negócios de telefonia móvel pós-paga e redes corporativas.

A apresentação da empresa, conduzida pelo CFO Carlos García Moreno, revelou um aumento de 7,3% na receita consolidada de serviços, continuando uma tendência de alta dos trimestres anteriores. Este desempenho ocorre em meio à racionalização contínua do mercado em vários territórios-chave da América Móvil.

Análise do crescimento de assinantes

A América Móvil reportou um impressionante crescimento de assinantes pós-pagos no 2º tri de 2025, adicionando 2,9 milhões de novos clientes. O Brasil foi o destaque com 1,4 milhão de adições, seguido por Colômbia (199.000), Argentina (133.000), Peru (129.000) e México (102.000). Conexões máquina a máquina (M2M) contribuíram com 557.000 assinantes adicionais.

Como mostrado no gráfico a seguir de adições líquidas no pós-pago:

No entanto, o segmento pré-pago enfrentou desafios com desconexões líquidas de 1,1 milhão, principalmente do Brasil, Chile e América Central. Isso representa uma reversão significativa em relação às 1,07 milhão de adições líquidas no mesmo trimestre de 2024. O desempenho contrastante entre os segmentos pós-pago e pré-pago destaca mudanças nas preferências dos consumidores e na dinâmica do mercado.

Como ilustrado nesta análise das mudanças de assinantes pré-pagos:

No segmento de linha fixa, a América Móvil ganhou 462.000 acessos de banda larga durante o trimestre, com o México contribuindo com metade dessas adições (231.000). O Brasil adicionou 66.000 assinantes de banda larga, enquanto a América Central contribuiu com 51.000.

O gráfico a seguir detalha as adições líquidas de banda larga por região:

No geral, o crescimento de acessos ano a ano mostrou resultados mistos entre as categorias de serviços. O pós-pago móvel cresceu 6,8% e a banda larga fixa aumentou 4,5%, enquanto o pré-pago móvel diminuiu 1,3%, a TV por assinatura caiu 1,1% e os serviços de voz fixa contraíram 1,6%.

Desempenho de receita por segmento

O crescimento da receita consolidada de serviços da América Móvil acelerou para 7,3% ano a ano a taxas de câmbio constantes, continuando a tendência de alta observada nos trimestres recentes. Este desempenho exclui a Argentina, que é reportada separadamente devido à sua economia hiperinflacionária.

O gráfico a seguir mostra a tendência de aceleração no crescimento da receita de serviços:

O desempenho da receita de serviços móveis divergiu significativamente entre os segmentos. A receita de serviços pós-pagos expandiu 9,5% ano a ano, enquanto o crescimento da receita pré-paga recuperou-se para 3,1%. Isso marcou o crescimento mais forte do pós-pago em vários trimestres, refletindo o sucesso da empresa em atrair e monetizar clientes de maior valor.

No segmento de linha fixa, a receita de redes corporativas e TV por assinatura mostrou crescimento notável de 15% e 10,1% ano a ano, respectivamente, representando seu melhor desempenho em vários trimestres. Este forte desempenho em serviços empresariais e conteúdo de entretenimento destaca a bem-sucedida estratégia de diversificação da América Móvil além dos serviços tradicionais de telecomunicações.

México, Colômbia e Peru foram os países com maior impacto na aceleração sequencial do crescimento da receita. De acordo com a transcrição da teleconferência de resultados, a receita total atingiu 234 bilhões de pesos, representando um aumento de 13,8% ano a ano quando ajustado para taxas de câmbio constantes.

Resultados financeiros e perspectivas

A América Móvil reportou crescimento do EBITDA de 5,1% ano a ano a taxas de câmbio constantes, mostrando melhora sequencial em relação aos trimestres anteriores. Segundo o artigo de resultados, isso se traduziu em 92,4 bilhões de pesos em termos absolutos, representando um aumento de 11,2% em termos de pesos.

Como mostrado no gráfico de tendência de crescimento do EBITDA:

A empresa registrou um lucro líquido de 22 bilhões de pesos para o 2º tri de 2025, beneficiando-se de 11 bilhões de pesos em ganhos cambiais. Isso está alinhado com os 22,3 bilhões de pesos reportados na teleconferência de resultados, traduzindo-se em 37 pesos por ação.

A seguinte análise ilustra os componentes do desempenho financeiro trimestral da América Móvil:

Os investimentos de capital para o primeiro semestre de 2025 somaram 55 bilhões de pesos, em linha com os planos de investimento da empresa. A América Móvil manteve disciplina financeira, com seu índice de alavancagem (excluindo arrendamentos) em 1,56 vezes o EBITDA dos últimos doze meses após arrendamentos, indicando um balanço saudável.

Para as fontes e usos de fundos durante o primeiro semestre de 2025:

Olhando para o futuro, a América Móvil antecipa racionalização contínua do mercado devido à consolidação, particularmente no Brasil e México. Segundo o CEO Daniel Hajj na teleconferência de resultados, "À medida que os mercados se consolidam, acredito que teremos promoções mais racionais e o mercado será mais racional." A empresa espera que os investimentos de capital para 2025 variem entre 6,7 e 6,8 bilhões de euros.

Embora a América Móvil enfrente desafios, incluindo mudanças regulatórias em mercados-chave e flutuações econômicas nas moedas regionais, seus resultados do 2º tri de 2025 demonstram a capacidade da empresa de se adaptar às mudanças do mercado e expandir sua base de clientes, particularmente em segmentos de alto valor. O crescimento contínuo no móvel pós-pago e redes corporativas posiciona bem a empresa em um cenário de telecomunicações cada vez mais competitivo.

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