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ST. LOUIS - A Bunge Global SA (Nova York:NYSE:BG) anunciou na quarta-feira a conclusão de sua fusão previamente anunciada com a Viterra Limited, criando o que a empresa descreve como uma empresa líder global em soluções para o agronegócio. A fusão reúne dois importantes players no setor de produtos alimentícios, com a Bunge atualmente avaliada em US$ 10,93 bilhões e gerando mais de US$ 51 bilhões em receita anual. De acordo com a análise da InvestingPro, a Bunge está atualmente sendo negociada abaixo de seu Valor Justo, sugerindo potencial de valorização para os investidores.
A entidade combinada manterá a estrutura de liderança da Bunge, com Greg Heckman continuando como Diretor Executivo e John Neppl como Diretor Financeiro. O Diretor Executivo da Viterra, David Mattiske, juntou-se à equipe executiva da Bunge como Co-Diretor de Operações ao lado de Julio Garros, que anteriormente atuava como Co-Presidente de Agronegócios da Bunge. A forte liderança da empresa ajudou a manter uma sólida posição financeira, com dados da InvestingPro mostrando um índice de liquidez saudável de 2,04 e um histórico impressionante de manutenção de pagamentos de dividendos por 25 anos consecutivos, atualmente rendendo 3,49%.
"Hoje é um momento decisivo para nossa empresa e nossa equipe global ao completarmos esta combinação de negócios transformadora", disse Heckman em comunicado divulgado pela empresa.
A fusão reúne estruturas de ativos complementares que conectarão agricultores em importantes regiões produtoras a áreas com demandas crescentes de consumo. A organização combinada agora emprega aproximadamente 37.000 pessoas e opera em mais de 50 países.
De acordo com o comunicado da empresa, espera-se que a fusão gere sinergias de rede por meio de oportunidades comerciais conjuntas, eficiências de integração vertical e logística aprimorada. A presença maior e mais diversificada deve proporcionar fluxos de caixa mais estáveis e potenciais eficiências na estrutura de capital.
A Bunge, que tem seu escritório registrado em Genebra, Suíça, e sede corporativa em St. Louis, Missouri, afirmou que a empresa combinada oferecerá um amplo portfólio de óleos, gorduras e proteínas de origem vegetal, enquanto continua a se concentrar na originação, armazenamento, distribuição de grãos e processamento de oleaginosas.
O Bank of America Securities atuou como consultor financeiro da Bunge para a transação, com a Latham & Watkins LLP atuando como consultor jurídico.
O anúncio ocorre após a obtenção das aprovações regulatórias para a fusão que foi previamente anunciada pelas empresas.
Em outras notícias recentes, a Bunge Limited divulgou seus resultados do 1º tri de 2025, revelando um lucro por ação (LPA) ajustado de US$ 1,81, superando os US$ 1,31 previstos. No entanto, a receita da empresa de US$ 11,64 bilhões ficou abaixo dos US$ 13,11 bilhões esperados, destacando os desafios contínuos do mercado. A Bunge também recebeu aprovação das autoridades antitruste chinesas para sua aquisição de US$ 8,2 bilhões da Viterra, eliminando o último grande obstáculo regulatório para o acordo. Espera-se que a transação seja concluída em breve, segundo o CEO da Bunge, Greg Heckman. O analista do Barclays, Benjamin Theurer, manteve a classificação Equalweight para a Bunge, com um preço-alvo de US$ 85, observando a previsão consistente de LPA ajustado da empresa para o ano fiscal de 2025. Theurer mencionou potenciais melhorias no mercado canadense de canola e no segmento de Óleo de Sementes Renováveis, apesar dos desafios de curto prazo. Além disso, a Bunge anunciou uma parceria com a Repsol para iniciativas de baixo carbono, diversificando ainda mais suas operações. Esses desenvolvimentos refletem os esforços estratégicos da Bunge para navegar em um ambiente de mercado volátil.
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