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Introdução e contexto de mercado
A Coface (EPA:COFA) divulgou seus resultados financeiros do primeiro semestre de 2025 em 31 de julho, apresentando um lucro líquido de €124,2 milhões e um retorno sobre patrimônio líquido tangível médio (ROATE) de 12,6%. A seguradora de crédito entregou esses resultados em um cenário de insolvências globais atingindo máximas de 10 anos e crescimento do PIB em mínimas de uma década, excluindo o período da COVID.
As ações da empresa fecharam a €16,21 no dia do anúncio, com alta de 0,68% segundo dados de mercado, enquanto investidores avaliavam o quadro misto de métricas financeiras sólidas em um ambiente econômico cada vez mais desafiador.
Como mostrado nos seguintes destaques financeiros, a Coface manteve a lucratividade enquanto continuou investindo em suas iniciativas estratégicas:
Destaques do desempenho financeiro
A Coface reportou um faturamento de €937 milhões para o primeiro semestre de 2025, um aumento de 2,3% a câmbio e perímetro constantes em comparação com o primeiro semestre de 2024. A receita de seguros cresceu 1,7% a câmbio constante, enquanto os serviços mostraram um impulso mais forte com um aumento de 8,2%. Particularmente notável foi o desempenho das Informações Comerciais, com alta de 14,7%, e da Cobrança de Dívidas, que disparou 35,0%.
A taxa de retenção de clientes da empresa recuperou-se para 94,0%, acima dos 92,8% no 2º tri de 2024, enquanto os preços diminuíram 1,6%, em linha com tendências históricas. A atividade dos clientes permaneceu ligeiramente positiva em 1,8%.
Como ilustrado na seguinte divisão de receitas, a estratégia de diversificação de serviços da Coface está gerando resultados:
A distribuição geográfica da receita mostrou desempenho misto entre regiões. Como mostrado na seguinte divisão regional, Ásia-Pacífico e América Latina apresentaram o crescimento mais forte, enquanto Europa Central e América do Norte registraram leves quedas:
O índice combinado líquido aumentou para 71,3%, com o índice de sinistralidade líquido subindo 5,1 pontos percentuais para 40,1% em comparação com o primeiro semestre de 2024. O índice de custos aumentou 2,8 pontos percentuais para 31,2%, refletindo a inflação passada e investimentos contínuos alinhados com a estratégia da empresa. O índice combinado líquido do 2º tri de 2025 atingiu 74,0%, o que a empresa descreveu como "próximo aos níveis de meio de ciclo".
O lucro líquido diminuiu 12,7% em comparação com o primeiro semestre de 2024, chegando a €124,2 milhões, dos quais €62 milhões foram gerados no 2º tri de 2025. Este desempenho trimestral está alinhado com o resultado do 1º tri de 2025 de €62,1 milhões reportado anteriormente este ano.
Gestão de riscos e ambiente econômico
A Coface enfatizou sua forte gestão de riscos em um ambiente cada vez mais desafiador. As insolvências globais retornaram aos níveis mais altos da década, enquanto o crescimento do PIB mundial está em seu nível mais baixo em uma década, excluindo o período da COVID.
A empresa aumentou suas ações de prevenção de riscos em 16% em comparação com junho de 2024 e em 50% em comparação com junho de 2023, refletindo uma abordagem mais cautelosa à medida que o mercado de seguro de crédito comercial entra no que a Coface descreve como "uma parte mais difícil do ciclo", caracterizada por competição de preços, crescimento limitado e aumento de sinistros.
O gráfico a seguir ilustra o contexto econômico desafiador que a Coface está navegando:
Iniciativas estratégicas
Apesar do ambiente econômico mais difícil, a Coface continua investindo em suas prioridades estratégicas. A empresa fortaleceu sua equipe de gestão, criou um novo hub tecnológico liderado por Thibault Surer e estabeleceu um Sindicato Coface Lloyd’s para oferecer soluções com classificação AA aos clientes.
A Coface também expandiu por meio de aquisições, comprando o Cedar Rose Group e a Novertur International para aprimorar suas capacidades de dados e informações comerciais. Essas movimentações estão alinhadas com a estratégia "Power the Core" da empresa, que se concentra no fortalecimento de sua expertise principal em seguro de crédito enquanto expande serviços complementares.
Como mostrado no slide a seguir, a estratégia de investimento da Coface está gerando resultados positivos:
A solidez financeira da empresa permanece robusta, com um índice de solvência de 195%, bem acima de sua faixa-alvo de 155-175%. Esta posição de capital robusta proporciona flexibilidade para investimentos contínuos e potenciais quedas de mercado.
Como ilustrado no gráfico de solvência a seguir, a Coface manteve uma força de capital consistente ao longo do tempo:
Declarações prospectivas
A Coface mantém uma perspectiva cautelosa, observando que o ambiente econômico permanece fortemente dependente das negociações de tarifas, com o impacto total das novas políticas dos EUA ainda a ser visto. A empresa também indicou que a recuperação econômica europeia continua incerta.
Apesar desses desafios, a Coface confirmou que continuará executando sua estratégia, investindo em serviços, dados, tecnologia e capacidades de vendas. A empresa observou que resultados tangíveis desses investimentos estão começando a se materializar, particularmente no crescimento de novos negócios e receitas de serviços.
Como resumido no slide de perspectivas a seguir, a Coface está se posicionando para a execução contínua de sua estratégia, reconhecendo ao mesmo tempo o contexto econômico desafiador:
O CEO Xavier Durand havia enfatizado anteriormente a postura cautelosa da empresa durante a teleconferência de resultados do 1º tri, afirmando: "Vamos ter que ver onde a poeira assenta". Esta abordagem cautelosa continua a orientar a estratégia da empresa enquanto navega pelas incertezas econômicas atuais, mantendo um desempenho financeiro sólido.
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Apresentação completa: