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Introdução e contexto de mercado
A Empresas Copec (SNSE:COPEC) divulgou seus resultados financeiros do segundo trimestre de 2025 em 20 de agosto, mostrando desempenho misto em meio a condições desafiadoras de mercado. O conglomerado chileno, que opera nos setores florestal, energético e pesqueiro, reportou melhora trimestral no lucro líquido, mas quedas anuais tanto no lucro líquido quanto no EBITDA.
As ações da empresa fecharam a 6.920 em 19 de agosto de 2025, representando um aumento de 1,16%. Os papéis têm sido negociados em uma faixa de 52 semanas entre 5.585,84 e 7.230, posicionando-se atualmente mais próximos do limite superior dessa faixa, apesar dos resultados trimestrais mistos.
Destaques do desempenho trimestral
A Empresas Copec reportou um lucro líquido de US$ 228 milhões para o 2º tri de 2025, uma melhora em relação aos US$ 208 milhões no 1º tri de 2025, mas uma queda de 20,8% em comparação aos US$ 288 milhões no mesmo trimestre do ano anterior. O EBITDA alcançou US$ 712 milhões, representando uma queda de 7,5% em relação ao ano anterior e uma diminuição de 8,2% em relação ao trimestre anterior.
A margem EBITDA da empresa contraiu para 9,9% no 2º tri de 2025, comparada a 10,5% no 1º tri de 2025 e 10,6% no 2º tri de 2024, indicando pressão crescente sobre a rentabilidade. O lucro líquido acumulado no ano ficou em US$ 437 milhões, inferior ao período comparável em 2024.
Como mostrado na seguinte visão geral do desempenho trimestral:
A tendência trimestral tanto no EBITDA quanto no lucro líquido ilustra o ambiente desafiador que a empresa tem enfrentado, com ambas as métricas mostrando volatilidade nos últimos trimestres:
Análise por segmento
O desempenho da empresa variou significativamente entre seus segmentos de negócios, com o setor florestal enfrentando dificuldades enquanto o setor de energia mostrou alguma melhora.
Florestal (Arauco)
A Arauco reportou um lucro de US$ 16 milhões no 2º tri de 2025, com receitas consolidadas diminuindo 0,6% em relação ao ano anterior. O segmento florestal enfrentou condições desafiadoras de mercado, particularmente no negócio de celulose, onde os preços caíram 12,1% em comparação ao 2º tri de 2024, embora os volumes tenham aumentado 7,6%. A empresa destacou condições de excesso de oferta na China e Europa como fatores que contribuíram para a pressão sobre os preços.
Os produtos de madeira mostraram maior resiliência, com volumes de madeira serrada aumentando 4,5% e preços subindo 3,8% em comparação ao mesmo período do ano passado. Os painéis também mostraram melhorias modestas, com volumes aumentando 1,0% e preços subindo 0,8%.
O slide a seguir detalha o desempenho da Arauco e as condições de mercado:
Energia (Copec)
A Copec apresentou um desempenho mais forte, reportando um lucro de Ch$ 115.940 bilhões, representando um aumento em relação ao ano anterior. O EBITDA consolidado alcançou Ch$ 255.961 bilhões, com operações no Chile mostrando resultados particularmente fortes, com crescimento de 25,0% no EBITDA. No entanto, o EBITDA da Terpel em moeda local caiu 6,6%, indicando desempenho desigual em diferentes mercados.
O segmento de energia da empresa continua avançando em suas iniciativas de sustentabilidade, incluindo a abertura de seu primeiro terminal elétrico para transporte público em Concepción, Chile, alimentado por energia renovável. Um projeto de Sistema de Armazenamento de Energia em Bateria (BESS) desenvolvido pela Granja Solar está agora 64% concluído, destacando os investimentos contínuos da empresa na transição energética.
O slide a seguir fornece um detalhamento do desempenho da Copec:
Estrutura da dívida e posição financeira
No 2º tri de 2025, a Empresas Copec manteve um índice de alavancagem de 2,92x, ligeiramente superior aos 2,78x reportados no 1º tri de 2025, mas melhor que os 3,03x no 2º tri de 2024. A dívida financeira total da empresa ficou em US$ 11.215 bilhões, com reservas de caixa de US$ 2.778 bilhões, resultando em uma posição de dívida líquida de US$ 8.437 bilhões.
Durante o trimestre, a empresa emitiu com sucesso títulos no valor de UF 1,3 milhão (aproximadamente US$ 54 milhões) com forte demanda, demonstrando acesso contínuo aos mercados de capitais. As agências de classificação de crédito reafirmaram as classificações de risco BBB internacional e AA local da Empresas Copec, refletindo confiança na estabilidade financeira da empresa apesar das condições desafiadoras de mercado.
O detalhamento abrangente a seguir ilustra a estrutura da dívida da empresa e os principais indicadores financeiros:
O balanço da empresa permanece sólido, com indicadores financeiros mostrando desempenho estável apesar das pressões do mercado:
Iniciativas estratégicas e perspectivas
A Empresas Copec continua avançando em seus projetos estratégicos, com o projeto Sucuriú agora 13,2% concluído, 2,5% à frente do cronograma. Este projeto representa um investimento significativo na capacidade de crescimento futuro da empresa.
Na frente de sustentabilidade, a Arauco se juntou a um projeto internacional para valorizar ativos naturais e quantificar os benefícios das florestas, alinhando-se ao crescente foco dos investidores em considerações ambientais. Esta iniciativa, combinada com os investimentos da Copec em eletromobilidade e armazenamento de energia, demonstra o compromisso da empresa em enfrentar desafios ambientais de longo prazo enquanto busca oportunidades de negócios na transição energética.
A empresa enfrenta vários desafios no futuro, incluindo pressão contínua sobre os preços da celulose, excesso de oferta no mercado em regiões-chave e condições de demanda variáveis em diferentes segmentos de produtos. A administração precisará navegar por esses ventos contrários enquanto mantém disciplina financeira e avança iniciativas estratégicas.
O detalhamento do desempenho por segmento operacional fornece insights sobre onde a empresa poderá concentrar seus esforços no futuro:
Os resultados mistos do 2º tri de 2025 da Empresas Copec refletem tanto os desafios de operar em indústrias cíclicas quanto os esforços contínuos da empresa para diversificar seus negócios e investir em oportunidades de crescimento futuro. Enquanto as comparações anuais mostram alguma pressão sobre a rentabilidade, a melhora sequencial no lucro líquido e o avanço de projetos-chave sugerem potencial para recuperação à medida que as condições de mercado evoluem.
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