Na sexta-feira, o JPMorgan revisou seu preço-alvo para as ações da Hertz Global (NASDAQ:HTZ), reduzindo-o para US$ 5,00 dos US$ 6,00 anteriores, mantendo uma classificação neutra para as ações. O ajuste ocorre no momento em que a locadora de veículos lida com as consequências do que a empresa descreve como uma "estratégia fracassada de veículos elétricos".
O analista do JPMorgan destacou que a Hertz tem potencial para aumentar os ganhos por meio de novas parcerias com várias empresas, incluindo American Express Global Business Travel, Tripadvisor, Uber e Carvana. Essas oportunidades de crescimento são vistas como positivas para os ganhos futuros da empresa.
No entanto, os desafios da empresa com sua iniciativa de veículos elétricos resultaram em perdas significativas, estimadas pelo JPMorgan em mais de US$ 500 milhões.
Essas perdas são atribuídas a fatores como o valor depreciativo de veículos elétricos usados, custos elevados de reparo de colisão e utilização reduzida devido à escassez de peças de reposição para reparar Teslas danificados.
Apesar desses contratempos, o JPMorgan acredita que a Hertz continua sendo uma opção acessível com base em lucros normalizados. No entanto, a empresa não prevê que a Hertz alcance lucros normalizados até depois de 2025.
O analista também prevê que 2024 provavelmente será um ano de transição para a Hertz, com um declínio esperado no EBITDA subjacente, principalmente após contabilizar um encargo único no quarto trimestre de 2023.
A análise do banco sugere que a Hertz não gerará fluxo de caixa livre positivo em 2024 e 2025. Essa tensão financeira pode prejudicar a capacidade da empresa de aproveitar o preço atual mais baixo de suas ações por meio de recompras. A perspectiva apresentada pelo JPMorgan reflete cautela em relação ao desempenho financeiro e posicionamento estratégico de curto prazo da Hertz.
InvestingPro Insights
À medida que o JPMorgan ajusta sua perspectiva sobre a Hertz Global, dados e insights em tempo real podem oferecer contexto adicional para os investidores que consideram as ações da empresa. De acordo com o InvestingPro, a Hertz opera com uma dívida considerável e os analistas revisaram recentemente suas expectativas de ganhos para o próximo período. Isso se alinha com as preocupações do JPMorgan sobre o desempenho financeiro da empresa no curto prazo.
Os dados do InvestingPro revelam uma capitalização de mercado de US$ 1,15 bilhão para a Hertz, com uma relação P/L negativa indicando que a empresa não é lucrativa no momento. O crescimento da receita nos últimos doze meses é de 3,38%, mas com uma queda trimestral de -3,45%, refletindo alguns dos desafios mencionados pelo JPMorgan. Além disso, a margem de lucro bruto para o mesmo período é baixa, de 3,15%, ressaltando ainda mais as dificuldades financeiras da empresa.
Os investidores devem observar que o preço das ações da Hertz experimentou uma volatilidade significativa, com um retorno total de um ano de -76,77%, o que pode ser atribuído à estratégia fracassada de veículos elétricos e outros desafios operacionais. Apesar disso, a administração da Hertz tem recomprado ações agressivamente, um movimento que pode ser visto como um sinal de confiança nas perspectivas futuras da empresa ou uma tentativa de apoiar o preço das ações.
Para aqueles que buscam um mergulho mais profundo na saúde financeira e nas perspectivas futuras da Hertz, existem mais de 10 dicas adicionais do InvestingPro disponíveis na plataforma, fornecendo uma análise abrangente das métricas de avaliação, fluxo de caixa e lucratividade da empresa.
Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.