Mercado cripto encara liquidações em massa com queda do Bitcoin
As ações da Virtus Investment Partners (NASDAQ:VRTS) caíram 7,47% na sexta-feira, apesar de reportar melhora sequencial nos lucros e margens em sua apresentação do 2º tri de 2025. A gestora de ativos registrou lucro por ação ajustado de US$ 6,25, acima dos US$ 5,73 do trimestre anterior, enquanto continua enfrentando desafios com saídas líquidas.
Destaques do Desempenho Trimestral
A Virtus informou que os ativos sob gestão (AUM) aumentaram 2% para US$ 170,7 bilhões, impulsionados por US$ 7,8 bilhões em desempenho de mercado, parcialmente compensados por US$ 3,9 bilhões em saídas líquidas. No entanto, o AUM médio diminuiu 4% para US$ 167,0 bilhões em comparação com o trimestre anterior.
A margem operacional ajustada da empresa melhorou para 31,3% em relação aos 27,6% no 1º tri, que havia incluído despesas sazonais. O lucro por ação diluído ajustado subiu para US$ 6,25, ante US$ 5,73 no trimestre anterior.
Como mostrado na seguinte visão geral do desempenho do 2º tri de 2025:
"Nossos resultados do segundo trimestre refletiram melhora nos lucros e margens em relação ao trimestre anterior, que incluiu despesas sazonais", disse George R. Aylward, Presidente e CEO, de acordo com os materiais da apresentação.
Análise Financeira Detalhada
As taxas de gestão de investimentos diminuíram 4% principalmente devido ao menor AUM médio, com a taxa média mantendo-se relativamente estável em 41,3 pontos base. A empresa manteve um AUM bem diversificado por tipo de produto, com contas institucionais representando 33%, contas separadas de varejo 28% e fundos de varejo dos EUA 27% do total de ativos.
O gráfico a seguir ilustra a distribuição de ativos sob gestão por tipo de produto:
As saídas líquidas continuaram sendo um desafio, totalizando US$ 3,9 bilhões no trimestre, principalmente impulsionadas por resgates institucionais, contas separadas de varejo e fundos de varejo dos EUA. Isso representa uma continuação da tendência de saídas observada nos trimestres anteriores.
O gráfico a seguir detalha os fluxos de ativos para o trimestre:
As despesas com pessoal diminuíram US$ 12,2 milhões em relação ao primeiro trimestre devido a itens sazonais e menor remuneração variável de incentivo. Como percentual das receitas, as despesas com pessoal representaram 50,9% no 2º tri em comparação com 55,4% no 1º tri.
As taxas de gestão de investimentos por produto mostram a distribuição de receita em toda a linha de produtos da Virtus:
Iniciativas Estratégicas
Apesar dos desafios com as saídas, a Virtus destacou várias áreas de crescimento estratégico. Os ativos em ETFs da empresa aumentaram 74% em relação ao ano anterior, atingindo US$ 3,7 bilhões, indicando sucesso nesse segmento crescente do mercado. Além disso, clientes não americanos agora representam 18% do AUM, mostrando progresso nos esforços de expansão internacional da empresa.
O desempenho de investimento da empresa em relação a benchmarks e pares mostrou resultados mistos em diferentes classes de ativos e períodos:
Gestão de Capital e Balanço
A Virtus manteve um balanço forte com caixa e investimentos de US$ 447 milhões e baixa alavancagem líquida de 0,2x EBITDA. A empresa continuou seu programa de recompra de ações, comprando US$ 30 milhões em ações a um preço médio de US$ 171 por ação durante o trimestre, resultando em uma diminuição sequencial de 2% nas ações em circulação.
O slide a seguir detalha a posição de capital e os destaques do balanço da empresa:
A média ponderada de ações diluídas em circulação diminuiu 3,0% no acumulado do ano devido às recompras de ações, demonstrando o compromisso da Virtus em retornar capital aos acionistas.
Declarações Prospectivas
Apesar da melhora sequencial nos lucros e margens, os investidores pareceram preocupados com as contínuas saídas líquidas e a potencial pressão sobre receitas futuras. A queda de 7,47% nas ações após a apresentação sugere que o mercado esperava uma melhora mais substancial ou um caminho mais claro para conter as saídas.
A apresentação de resultados segue os resultados do 1º tri da Virtus, que viram a empresa não atingir as previsões de LPA, apesar da receita ter superado as expectativas. O LPA ajustado do 2º tri de US$ 6,25 representa uma melhora significativa em relação ao valor do 1º tri de US$ 5,73, que ficou abaixo das expectativas dos analistas.
Com seu forte balanço e baixa alavancagem, a Virtus mantém flexibilidade financeira para navegar pelos desafios do mercado enquanto continua investindo em áreas de crescimento como ETFs e expansão internacional. No entanto, as persistentes saídas líquidas continuam sendo um desafio-chave para a gestora de ativos em um ambiente setorial cada vez mais competitivo.
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Apresentação completa: