WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, adotou um tom mais leve ao falar sobre o Facebook (NASDAQ:FB) (SA:FBOK34) nesta segunda-feira, após dizer na semana passada que a empresa de redes sociais estava "matando pessoas" ao permitir a disseminação de informações falsas sobre vacinas contra o coronavírus.
Biden afirmou a repórteres nesta segunda-feira que espera que o Facebook "olhe no espelho".
"Minha esperança é que o Facebook, em vez de levar para o lado pessoal, que faça algo sobre a desinformação", afirmou o presidente. "Pense sobre a desinformação chegando ao seu filho, sua filha, você, seus parentes, alguém que você ama".
A desinformação sobre Covid-19 se disseminou durante a pandemia em redes sociais como Facebook, Twitter (NYSE:TWTR) (SA:TWTR34) e o YouTube, da Alphabet-Inc (SA:GOGL34) (SA:GOGL34). Pesquisadores e parlamentares há tempos acusam o Facebook de não conseguir policiar conteúdo danoso em suas plataformas.
Ao ser questionado na sexta-feira sobre qual mensagem enviaria às plataformas de redes sociais, Biden respondeu: "Elas estão matando as pessoas… Veja, a única pandemia que temos é entre os não vacinados. E estão matando pessoas".
O Facebook respondeu semana passada, dizendo que 85% dos usuários do Facebook estavam vacinados ou queriam se vacinar. "O objetivo do presidente Biden era que 70% dos norte-americanos fossem vacinados até 4 de julho. O Facebook não é o motivo de a meta não ter sido alcançada", disse o Facebook, em uma publicação no blog corporativo por Guy Rosen, um vice-presidente da empresa.
A empresa introduziu regras contra algumas alegações falsas específicas sobre a Covid-19 e vacinas, e diz que fornece informações confiáveis às pessoas sobre esses assuntos.
(Por Steve Holland)