Cidade chinesa de Shenzhen planeja retomada "ordenada" do trabalho e vigilância contra Covid

Publicado 17.03.2022, 09:58
© Reuters. Funcionário em trajes de proteção coleta amostra para teste de detecção de Covid-19 em moradora de complexo residencial na cidade chinesa de Shenzhen
14/03/2022 cnsphoto via REUTERS

PEQUIM (Reuters) - O pólo tecnológico chinês de Shenzhen permitirá que as empresas retomem o trabalho de maneira "ordenada" após a restrição de negócios não essenciais, em um esforço para conter um surto de Covid-19, disse uma autoridade municipal nesta quinta-feira.

Shenzhen, perto de Hong Kong, registrou 71 novas transmissões locais confirmadas na quarta-feira, contra 55 no dia anterior. Embora o surto seja pequeno para os padrões internacionais, as autoridades estão sendo rigorosas.

Autoridades nacionais alertaram que o controle do vírus está se tornando cada vez mais difícil, com mais de duas dezenas de regiões relatando infecções recentemente. Elas pediram que várias medidas sob a política "tolerância zero" contra Covid sejam implementadas de forma mais rigorosa e vigilante.

"Com a condição de que o trabalho de prevenção e controle da epidemia seja bem feito, as empresas retomarão a produção de maneira ordenada com base na região e categoria", disse Huang Qiang, vice-secretário-geral do governo municipal de Shenzhen, em uma coletiva de imprensa, sem fornecer detalhes.

© Reuters. Funcionário em trajes de proteção coleta amostra para teste de detecção de Covid-19 em moradora de complexo residencial na cidade chinesa de Shenzhen
14/03/2022 cnsphoto via REUTERS

"Devemos estar cientes de que os novos números diários de casos até agora ainda permanecem relativamente altos", acrescentou. "Não deve haver afrouxamento no trabalho de prevenção e controle do vírus."

Shenzhen pretende testar todos os seus moradores três vezes até quinta-feira. A cidade suspendeu ônibus, metrôs e todas as atividades econômicas não essenciais em um programa de contenção de uma semana que descreveu como "vida lenta". Supermercados, farmácias e instituições médicas estão entre os únicos estabelecimentos autorizados a abrir, disse o governo.

(Reportagem de Roxanne Liu, David Stanway, Albee Zhang e Brenda Goh)

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