RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informou nesta quinta-feira que ficará duas semanas sem entregar ao Ministério da Saúde doses da vacina contra Covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca (LON:AZN) (SA:A1ZN34)envasadas pela instituição por conta do atraso na chegada de insumos.
Duas remessa do insumo farmacêutico ativo (IFA) chegaram ao Brasil nos dias 25 e 30 de agosto e um novo lote nesta sexta-feira, depois do programado originalmente. Com a demora na chegada, as próximas entregas de lotes de vacina estão programadas apenas para a semana de 13 a 17 de setembro.
“Todo o processo, desde a chegada do insumo até a entrega da vacina, leva cerca de três semanas, incluindo o período de controle de qualidade das vacinas”, informou a Fiocruz em nota.
“Todas as doses relativas ao lote de IFA recebido em 25/8 já foram produzidas e estão na etapa de controle de qualidade. Parte do lote recebido em 30/8 também já foi produzida. Neste momento, há 6,1 milhões de doses na etapa de controle de qualidade e o restante em produção”, acrescentou.
Desde o começo do ano, a Fiocruz entregou 91,9 milhões de doses da vacina ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), o que significa um atraso na previsão original de entregar 100 milhões de doses até julho.
(Por Rodrigo Viga Gaier; Edição de Pedro Fonseca)