LONDRES (Reuters) - O líder do oposicionista Partido Trabalhista do Reino Unido, Keir Starmer, foi inocentado pela polícia da alegação de violar as leis de lockdown da Covid-19, nesta sexta-feira, após ter dito que deixaria o cargo se fosse multado por violar as normas.
Um dia depois que o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, anunciou que renunciaria depois uma série de escândalos, incluindo repetidas violações de lockdown em seu escritório em Downing Street, a polícia disse que Starmer não violou os regulamentos.
"Eu sempre afirmei que nenhuma regra foi quebrada quando estive em Durham. A polícia concluiu sua investigação e concordou: não há caso para responder", disse Starmer no Twitter. "Para mim, isso sempre foi uma questão de princípio. Honestidade e integridade importam."
Supostas violações das regras do coronavírus se tornaram uma questão politicamente explosiva para Johnson após o escândalo que envolveu o primeiro-ministro e dezenas de outras autoridades, que foram multadas por participarem de reuniões ilegais em Downing Street ou em outros escritórios do governo.
Starmer enfrentou sua própria investigação depois que apareceu um vídeo dele bebendo cerveja em uma reunião em abril de 2021, durante a campanha para uma eleição parlamentar.
Reuniões em locais fechados eram proibidas na época, a menos que fossem essenciais. Starmer disse que fez uma pausa para uma refeição e voltou ao trabalho mais tarde.
(Reportagem de Alistair Smout, Kate Holton, Muvija M e Elizabeth Piper)