Por Julie Steenhuysen e Carl O'Donnell
(Reuters) - A Moderna (NASDAQ:MRNA) (SA:M1RN34) anunciou nesta quarta-feira que está trabalhando com cientistas do governo dos Estados Unidos para estudar uma dose experimental de reforço que se destinaria a combater uma nova e preocupante variante do coronavírus, e aumentou sua meta de produção global de vacinas contra a Covid-19 para este ano em 100 milhões de doses.
A empresa norte-americana de biotecnologia produziu um material bruto para combater a variante do vírus encontrada primeiramente na África do Sul e que pode ser mais resistente às vacinas existentes, informou. O material foi enviado ao Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos para estudos adicionais.
A Moderna está experimentando diversas maneiras possíveis de combater as novas variantes do vírus.
Entre elas uma dose de reforço destinada a combater a variante que agora prevalece na África do Sul e está se espalhando pelo mundo, uma dose combinada de reforço que mistura sua atual vacina contra a Covid-19 com a dose experimental, e uma dose extra de reforço além das atuais duas doses do imunizante, afirmou a companhia.
Os Estados Unidos descobriram o primeiro caso da variante sul-africana em janeiro e desde então ela apareceu em diversos Estados. Estudos sugerem que ela pode ser mais resistente às vacinas existentes do que outras variantes do coronavírus.
A Moderna também aumentou a expectativa de produção de vacinas em 2021 para 700 milhões de doses no mundo todo, a partir de 600 milhões, e avalia ainda outras possíveis melhoras em seu processo de manufatura que poderiam elevar a produção neste ano para até 1 bilhão de doses.
A empresa disse ainda que está investindo em sua capacidade adicional de fabricação, o que deve levar sua produção global em 2022 para cerca de 1,4 bilhão de doses.