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Mortes em alta abalam entusiasmo dos EUA por chegada iminente de vacina contra Covid-19

Publicado 11.12.2020, 12:49
Atualizado 11.12.2020, 13:40
© Reuters. Família carrega caixão no cemitério Our Lady of Mount Carmel, em El Paso, no Texas

Por Susan Heavey

WASHINGTON (Reuters) - O número crescente de mortes por coronavírus nos Estados Unidos atenuou o entusiasmo com uma vacina contra Covid-19 a caminho, uma vez que se estima o mesmo número de óbitos dos ataques de 11 de setembro de 2001 todos os dias pelos próximos meses, mesmo com uma distribuição rápida de inoculações possivelmente já a partir de segunda-feira.

Mais 2.902 mortes foram relatadas no país na quinta-feira, um dia depois de um recorde de 3.253 óbitos, um ritmo que se calcula que continuará pelos próximos dois ou três meses até a vacina ser distribuída amplamente.

Estas cifras diárias são aproximadamente equivalentes às 2.996 pessoas mortas nos ataques de 11 de Setembro e maiores do que as 2.403 que pereceram no ataque de 1941 a Pearl Harbor -- acontecimentos traumáticos que remodelaram os EUA durante anos.

"Nos próximos 60 a 90 dias, provavelmente teremos mais mortes por dia do que tivemos no 11 de Setembro ou do que tivemos em Pearl Harbor", disse Robert Redfield, diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), ao Conselho de Relações Externas do Congresso na quinta-feira.

"A realidade é que a aprovação da vacina nesta semana não impactará muito isso, acho, em nenhuma medida nos próximos 60 dias", opinou Redfield.

A Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA) está mais perto de aprovar o uso emergencial da vacina contra coronavírus desenvolvida pela Pfizer e por sua parceira alemã BioNTech.

"A FDA informou a Pfizer de que pretende proceder a uma autorização para sua vacina", disse Alex Azar, secretário da Saúde e de Serviços Humanos, à rede ABC News nesta sexta-feira.

"Trabalharemos com a Pfizer para que isso seja transportado de forma que possamos ver as pessoas sendo vacinadas na segunda ou terça-feira", disse Azar.

Reino Unido e Canadá já aprovaram a vacina da Pfizer, e a comissão de aconselhamento dos EUA deve analisar a vacina da Moderna Inc MRNA.O na semana que vem. Outras candidatas a vacina estão em desenvolvimento.

Profissionais de saúde, socorristas e moradores de casas de repouso devem receber as primeiras doses, mas uma distribuição mais abrangente enfrenta desafios logísticos consideráveis para se cumprir a meta do presidente eleito, Joe Biden, de vacinar 100 milhões de pessoas nos primeiros 100 dias de seu governo, que começa em 20 de janeiro.

© Reuters. Família carrega caixão no cemitério Our Lady of Mount Carmel, em El Paso, no Texas

"Não será como um interruptor de luz liga e desliga. Será mais como um interruptor rotativo", disse o doutor Mark Mulligan, diretor do Centro de Vacinação de Saúde Langone da Universidade de Nova York e um dos principais investigadores dos testes da Pfizer.

Michael Osterholm, membro da comissão de aconselhamento para o coronavírus de Biden, disse à CNN que meses se passarão até a nação ver uma disponibilidade ampla de vacinas.

(Por Susan Heavey, Ankur Banerjee, Anurag Maan e Daniel Trotta)

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