Pela primeira vez nesta alta do Bitcoin os investidores de longo prazo estão voltando a comprar BTC. A análise em questão foi levantada no Twitter pelo perfil Documenting Bitcoin nesta sexta-feira (9).
De acordo com os dados da Glassnode, a última vez que o mercado registrou índices de acúmulo por antigos investidores foi em outubro de 2020.
O marcador em ascensão é visto como previsão de uma nova alta. Neste contexto, um especialista também faz uma análise otimista quanto à valorização do Bitcoin nos próximos dias.
Mercado aquecido
Embora os dados deem margem para mais de uma leitura, supõe-se que o fim das operações foram movimentos de precaução.
Com a constante alta do Bitcoin, possivelmente investidores acreditaram que o mercado tinha alcançado sua máxima. Nesta perspectiva, a retirada do investimento era uma forma de assegurar lucros.
No entanto, a criptomoeda não registrou nenhuma queda brusca, mantendo-se em torno de US$ 60 mil. No momento da escrita desta matéria, o BTC está cotado a R$ 328.592,67.
A retomada pelas posições pressupõe que os investidores apostam que o preço do Bitcoin ultrapassará os US$ 60 mil.
Especialista acredita na alta
Ao CriptoFácil, o CEO da BitcoinTrade pontuou alguns fatores podem contribuir para o rompimento da máxima.
Para Bernardo Texeira, a listagem de oferta pública da Coinbase no próximo dia 14 é o primeiro indicador. Além da IPO na Nasdaq, o recente anúncio do State Street pode impactar na valorização do BTC.
O banco está auxiliando na criação de uma plataforma de “mercado de balcão” de criptomoedas para instituições financeiras de Wall Street.
Apesar da companhia não confirmar se fará parte do grupo de investidores a negociar os criptoativos, a declaração gerou expectativas no setor. Por último, Teixeira lista o fundo de Bitcoin da Fidelity nos EUA.
“Já a médio e longo prazo, o grande fator que acreditamos que favorecerá a alta do Bitcoin é a [movimentação da] Fidelity. Uma das maiores instituições financeiras do mundo busca aprovação da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA [SEC, sigla em inglês] para lançar um ETF de Bitcoin,” acrescentou.
Ações que ampliam o mercado
Alguns fatores viabilizaram a crescente alta do mercado de criptomoedas. No entanto, duas se destacam: a crise econômica causada pela pandemia e a adesão de investidores institucionais.
Em análise deste último, Teixeira traça um paralelo da aplicação deste grupo e da confiança gerada no mercado global:
“A entrada de investidores institucionais auxilia o mercado em relação à confiança do investidor. Desta forma, mais pessoas decidem investir em criptomoedas, aumentando o valor de negociação delas,” concluiu.