A maior baleia de Dogecoin perdeu mais de R$ 85,5 bilhões após as consecutivas correções no mercado de criptomoedas. As perdas ocorreram em questão de semanas, entre 8 de maio e esta quinta-feira (24).
Quase 2 meses depois, a altcoin apresenta uma queda de 69%. No momento de escrita desta matéria, a Dogecoin está cotada a US$ 0,23, cerca de R$ 1,14.
Perda bilionária
O maior detentor de Dogecoin conta com mais de um quarto do volume total da criptomoeda em circulação no mercado. O primeira transferência registrada no endereço ocorreu em fevereiro de 2019, quando a DOGE operava em torno de US$ 0,002685.
Atualmente, o montante de 36.711.943.152,77 DOGE sob custódia do endereço equivale a US$ 8,4 bilhões. Embora seja um valor expressivo, a conta registra uma perda superior a US$ 17,3 bilhões.
Além disso, em relação à sua máxima história (ATH) de US$ 0,74, a DOGE exibe uma queda de 69%.
Analistas acreditam que as duras correções sofridas pelo mercado foram provocadas por uma série de eventos. No entanto, a repressão da China sobre o mercado de criptomoedas — sobretudo o setor de mineração — é apontada como um dos principais catalisadores das duras retrações.
Antes das consecutivas quedas, o maior investidor de DOGE aparentemente realizou seus lucros, retirando cerca de US$ 7 bilhões da carteira em 12 de junho. À época, a DOGE estava cotada a US$ 0,07.
Quem é o proprietário?
O investidor por trás da maior conta de Dogecoin do mercado segue em anonimato. No entanto, especula-se na comunidade de criptomoedas que o dono da fortuna seja Elon Musk. Há alguns meses, o CEO da Tesla (NASDAQ:TSLA) (SA:TSLA34) se mostrou um forte simpatizante da altcoin publicamente.
Vlamidir Tenev também foi apontado como o possível proprietário da conta bilionária. Contudo, o cofundador e CEO da plataforma Robinhood disse que não detém “posições significativas” em nenhum ativo digital que a empresa negocie.
Por fim, o CEO da Binance, Changpeng “CZ” Zhao, também nega vínculo com o endereço mais rico em Dogecoin.