Por Hannah Lang e Chibuike Oguh
(Reuters) - O bitcoin, a maior criptomoeda do mundo, atingiu uma máxima de mais de um ano nesta sexta-feira, encerrando uma semana de ganhos sustentados em parte pelos planos da BlackRock (NYSE:BLK) de criar um fundo de investimento negociado em bolsa (ETF) de bitcoin, apesar da intensa vigilância regulatória dos Estados Unidos sobre o setor de ativos digitais.
A BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo, registrou na semana passada o lançamento do iShares Bitcoin Trust, um ETF que teria a Coinbase (NASDAQ:COIN) Custody como sua custodiante e ofereceria aos investidores institucionais exposição à criptomoeda.
As medidas reavivaram o interesse dos investidores nas criptomoedas, que têm estado em baixa após uma série de colapsos de empresas de criptomoedas, incluindo o repentino colapso da bolsa FTX no ano passado.
O bitcoin acumula ganhos de quase 25% desde o registro da BlackRock. A moeda chegou a atingir 31.458 dólares nesta sexta-feira, o patamar mais alto desde 7 de junho de 2022, e subia 3,29%, a 30.872 dólares.
"As nuvens escuras que pairavam sobre as criptomoedas têm se dissipado nos últimos dias em meio a uma explosão de interesse institucional", disse Kate Laurence, sócia-gerente da Bloccelerate VC, que investe em projetos de cripto.
"O fato de empresas como BlackRock, Charles Schwab, Fidelity e Citadel entrarem no mercado de criptomoedas é extremamente significativo, pois demonstra que as instituições estão muito sérias em relação a esse setor -- apesar da recente repressão regulatória."
(Por Hannah Lang em Washington e Chibuike Oguh em Nova York; Reportagem adicional de Niket Nishant e Lisa Pauline Mattackal)