Investing.com - O bitcoin segue em alta desde setembro, quando encontrou suporte nos 25.000 dólares. Desde então, a criptomoeda mais valiosa do mundo já se valorizou mais de 50% e está cotada a 38.000 dólares. A pausa na alta dos juros nos Estados Unidos e a expectativa de que eles permaneçam baixos até 2024 também favorecem o bitcoin. Essa é a visão de Diego Morín, analista da IG.
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“O endividamento elevado dos Estados leva muitos investidores a buscar alternativas no mercado de criptomoedas, onde o BTC é visto como um ativo ‘refúgio’. Porém, o bitcoin é um ativo de risco, sujeito a fortes oscilações de preço”, alerta Morín.
Para ele, “o mercado de criptomoedas vive um momento de transformação, com a entrada da BlackRock (NYSE:BLK) na corrida para lançar um ETF de bitcoin, que depende da aprovação da SEC (comissão de valores mobiliários dos EUA). Outros fundos, como Grayscale e VanEck, também estão interessados nesse segmento. Se o ETF for autorizado, o bitcoin pode disparar para novos recordes, especialmente com a aproximação do Halving em abril de 2024”.
Análise técnica
Morín observa que “o preço do BTC mantém a sua tendência de alta, sustentado pelo suporte dos 25.000 dólares, um nível importante nos últimos meses. Esse mesmo patamar foi decisivo em junho, quando o bitcoin reagiu e voltou aos 30.000 dólares”.
“Além disso, em outubro, o bitcoin superou o nível de 161,80% da retração de Fibonacci, considerando o ponto de partida de novembro do ano passado. Isso levou o bitcoin de volta aos 35.000 dólares, uma região que tem se mostrado consistente nas últimas semanas”, diz o analista da IG.
“Por fim, o bitcoin segue em um canal de alta, formando mínimos ascendentes e, por enquanto, segurando o suporte dos 35.000 dólares, com o foco na resistência psicológica dos 40.000 dólares, um nível que não é visto desde abril de 2022”, finaliza Morín.