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Bitcoin precisa crescer 10 vezes para se tornar proteção contra a inflação, diz CEO da Coinbase

Publicado 12.06.2022, 17:00
Atualizado 12.06.2022, 17:10
© Reuters Bitcoin precisa crescer 10 vezes para se tornar proteção contra a inflação, diz CEO da Coinbase
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Brian Armstrong, CEO da Coinbase (NASDAQ:COIN) (SA:C2OI34), deu uma entrevista ao programa Around the Block. O executivo falou sobre o momento atual das criptomoedas e também dos lançamentos futuros da exchange.

No programa, Armstrong também comentou sobre a teoria da “ordem mundial” de Ray Dalio, que fala sobre a adoção global das criptomoedas. Na visão do executivo, o Bitcoin (BTC) e as criptomoedas ainda precisam crescer pelo menos dez vezes antes da adoção global ocorrer.

Na sua teoria, Dalio aponta para uma luta entre o Ocidente e o Oriente pela adoção global das criptomoedas. O primeiro adotaria uma postura mais centralizada, enquanto o segundo caminharia para a descentralização. De acordo com Armstrong, a teoria falha por estar centrada apenas em países.

CONFIRA: Cotações das criptomoedas

Proteção contra inflação

o atual mercado de baixa com os anteriores, Armstrong disse que o momento atual possui características muito diferentes desta vez. Nesse sentido, as criptomoedas são muito mais utilizadas hoje do que em 2017-2018.

Além disso, a entrada de grandes investidores deu mais solidez ao mercado. Tanto que, segundo Armstrong, desta vez não houve um topo de bolha no BTC nem na Ether (ETH). o preço de fato caiu bastante, mas os indicadores do mercado não apresentam sinais de bolha.

Portanto, os sinais de bolha presentes no mercado de alta em 2017. Sem esses sinais, é provável que não haja uma correção nos níveis de 85%, como ocorreu naquele ano. Com base nesta teoria, o BTC provavelmente já atingiu o fundo do ciclo atual.

Conforme a visão de Armstrong, o mercado está em tendência de queda por causa de fatores macroeconômico. O CEO compartilha da ideia que as criptomoedas ainda são vistas como investimento de risco.

Logo, a maior aversão ao risco e queda das ações de tecnologia também afetou as criptomoedas. Isso mostra que, pelo menos na visão de parte do mercado, o BTC é um ativo de risco. Em outras palavras, a criptomoeda ainda não é comparada ao ouro ou outros ativos de proteção, por exemplo.

Armstrong concorda com esta visão, e vai além. Na entrevista, o executivo disse que o valor total do mercado de criptomoeda provavelmente precisa aumentar de cinco a dez vezes para se tornar uma classe de ativos contra a inflação.

Super app de criptomoedas Durante o mercado de baixa, várias empresas anunciaram cortes de funcionários e até reduziram investimentos. Mas a Coinbase pretende continuar a melhorar seus serviços e criar novas funcionalidades para os seus clientes.

Nesse sentido, o CEO revelou que a exchange está trabalhando no desenvolvimento de uma nova carteira.

Além de ser descentralizada, a ferramenta terá uma série de novas funcionalidade: transações, recursos como identidade pessoal, uma página de perfil e pontuações de reputação.

Na prática, a Coinbase pretende criar um sistema de superapp, aplicativo que reúne diversas funcionalidades no mesmo local. Os superapps reúnem bancos, cartões, serviços de compra e pagamentos em um único aplicativo

Além de ser um produto financeiro, a carteira será uma plataforma social com interfaces como feeds e status sociais. O objetivo é aproveitar as funcionalidades da Web3 e criar um serviço completo para os clientes utilizarem suas criptomoedas.

Centralização vs descentralização

O conceito de superapp parece comum, mas é algo bastante novo no Ocidente. Por outro lado, países como a China já possuem superapps ainda mais avançados. Alguns, como o WeChat, permitem que o usuário converse com os amigos, faça compras e envie dinheiro no mesmo lugar.

De acordo com a teoria do gestor de fundos de hedge Ray Dalio, o avanço tecnológico determinará a mudança da ordem atual do mundo. Outrora dominada pelos Estados Unidos, a nova ordem terá a China como motor de desenvolvimento.

Isso, segundo Dalio, tem a ver com mudança de modelos. De acordo com o gestor, a China adotou um modelo mais descentralizado e com menos barreiras à inovação.

Em contrapartida, os EUA e o Ocidente criam mais e mais regulamentações que travam a inovação, prejudicando a competitividade dos países.

Para Dalio, os EUA estão em declínio enquanto a China está em ascensão. Armstrong concorda com essa visão, mas disse que a nova ordem do mundo pode não ser “centrada em um país”. Em vez disso, ele defende que esta ordem terá o BTC como centro.

Na visão de Armstrong, a criptomoeda é a principal candidata a ser o novo padrão global, papel que já foi ocupado pelo ouro. Se o mundo implementar tal qual é hoje, descentralizado, o Ocidente terá uma verdadeira revolução com o BTC como moeda de reserva do mundo.

“As criptomoedas representam uma alternativa realmente convincente para o Ocidente e os valores ocidentais. Devemos abraçar basicamente a descentralização como a nova ordem mundial, porque, caso contrário, o yuan chinês pode se tornar a nova moeda de reserva do mundo. Portanto, pode ser realmente benéfico ter um oeste descentralizado para competir com um leste centralizado. ”

Por CriptoFácil

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