Investing.com - A BlackRock (NYSE:BLK), maior gestora de ativos do mundo, mudou sua proposta para facilitar a entrada dos bancos em seu ETF de bitcoin à vista, que espera aprovação nos Estados Unidos.
O novo modelo de resgate “prepay” em dinheiro permitirá que bancos como JPMorgan (NYSE:JPM) ou Goldman Sachs (NYSE:GS) sejam participantes autorizados do fundo - o que lhes dará a possibilidade de evitar as regras que os proíbem de ter criptomoedas em seus balanços.
Essa medida, portanto, aumentaria as chances de um grande fluxo de capital no mercado de bitcoin por parte de investidores institucionais.
Na prática, trata-se de enviar dinheiro para um corretor, que depois o transforma em bitcoins antes de serem guardados pelo custodiante do ETF, a Coinbase (NASDAQ:COIN) Custody no caso da BlackRock.
Em seu registro na Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), a BlackRock também diz que o novo modelo oferece uma “melhor resistência à manipulação de mercado”, o que é um ponto positivo para a aprovação, já que o principal motivo que a SEC usou antes para negar ETFs de bitcoin à vista é o “risco de manipulação de mercado”.
Além disso, a BlackRock diz que essa nova estrutura melhorará a proteção dos investidores, diminuirá os custos de transação e aumentará a “simplicidade e harmonização” em todo o ecossistema do ETF de bitcoin.
Por fim, vale lembrar que a SEC deve decidir sobre o pedido da BlackRock até 15 de janeiro, com o prazo final previsto para 15 de março. Mas analistas famosos e especialistas em ETFs esperam que a SEC decida sobre vários pedidos de ETFs de bitcoin pendentes entre 5 e 10 de janeiro, o que poderia garantir um começo de ano explosivo para o bitcoin e as criptomoedas em geral em 2024.