O mercado de criptomoedas iniciou mais uma semana lateralizado, com o bitcoin sendo negociado acima dos US$ 38 mil, com alta de 2,13% nas últimas 24 horas.
O ether, token nativo da rede Ethereum, está sendo precificado em cerca de US$ 2800, com uma capitalização de mercado de US$ 340 bilhões.
Desde o início de janeiro, o bitcoin vem sendo negociado com baixa volatilidade entre a região dos US$ 35 mil e US$ 45 mil.
Panamá regulameta Bitcoin (BTC)
O governo do Panamá aprovou um projeto de lei que “regula a negociação e o uso de criptoativos, a emissão de valor digital, tokenização de metais preciosos e outros ativos, sistemas de pagamento e outras disposições”.
Na prática, o projeto reconhece o bitcoin e outros criptoativos como método de pagamento, o que elimina a aplicação de imposto sobre ganho de capital.
O projeto, que foi aprovado com unanimidade, agora precisa passar pela sanção presidencial.
O pequeno país da América-Central pode estar sendo influenciado pelo seu vizinho El Salvador, primeiro país do mundo a estabelecer o bitcoin como moeda legal.
Segundo o deputado Gabriel Silva, um dos responsáveis pelo projeto, isso ajudará o país – que é considerado um paraíso fiscal – “a se tornar um polo de inovação e tecnologia na América Latina”.
Warren Buffet e o Bitcoin (BTC)
Warren Buffet, um grande nome do mercado financeiro, voltou a criticar o Bitcoin em uma reunião com os acionistas da Berkshire Hathaway (NYSE:BRKa).
O bilionário já havia criticado anteriormente o criptoativo, afirmando que se tratava de uma “ilusão” e um “veneno de rato”.
“Se [o Bitcoin] vai subir ou descer no próximo ano, ou cinco ou dez anos, eu não sei.
Mas a única coisa de que tenho certeza é que não produz nada.
Agora, se você me dissesse que possui todo o Bitcoin do mundo e me oferecesse por US$ 25, eu não aceitaria, porque o que eu faria com isso?
Eu teria que vendê-lo de volta para você de uma forma ou de outra. Não vai fazer nada”, afirmou Buffet.
Apesar da genialidade no mercado acionário, Buffett ignora completamente a utilidade do bitcoin como uma proteção contra crises inflacionárias, expropriações do governo, confiscos e outros fatores, talvez por ele viver em um país com economia rica e estável, que é responsável por emitir a moeda de reserva mundial.