CriptoFácil - Um token pouco conhecido, que ocupa apenas a 212ª posição no ranking do CoinGecko por valor de mercado, está se destacando nesta quarta-feira (15). O ativo digital CFX, da plataforma Conflux, valorizou mais de 45% nas últimas 24 horas. O preço do token saiu de R$ 0,28 para R$ 0,43 em menos de um dia. No momento da escrita desta matéria, o criptoativo recuou ligeiramente e está custando R$ 0,41, de acordo com o CoinGecko.
A alta do preço do token coincide com uma parceria recente firmada pela plataforma pela Conflux com a China Telecom, segunda maior operadora sem fio na China. A companhia, que tem mais de 390 milhões de assinantes móveis, vai desenvolver junto à Conflux cartões SIM habilitados para Blockchain, o BSIM.
De acordo com o anúncio da plataforma no Twitter, a gigante das telecomunicações lançará o primeiro programa piloto em Hong Kong ainda este ano.
“O produto da Web 3.0 será o maior produto de hardware blockchain já visto globalmente, envolvendo a maioria dos usuários e aplicativos”, disse a Conflux.
Conforme informou a Conflux, o cartão BSIM integra a tecnologia Tree-graph, dual do projeto, permitindo “o mais alto desempenho do sistema para qualquer blockchain do mundo”. Com esta iniciativa, a plataforma espera diminuir as barreiras de entrada para a Web 3.0, bem como para o metaverso.
O cartão BSIM irá gerenciar e armazenar as chaves pública e privada do usuário no cartão e realizar assinaturas digitais de forma que a chave privada não saia do cartão. Além disso, o cartão BSIM também pode permitir armazenamento criptografado, recuperação de chaves e outras operações.
O que é a Conflux (CFX)?
A Conflux é uma plataforma de blockchain criada em 2018 por uma equipe de pesquisadores da Universidade de Tsinghua, na China. De acordo com a equipe, o objetivo do projeto é desenvolver uma rede blockchain de alto desempenho capaz de suportar aplicativos descentralizados (dApps) de larga escala.
O protocolo do Conflux é baseado em um mecanismo de consenso chamado Tree-Graph, que é capaz de aumentar a capacidade de transações por segundo (TPS) da rede. Isso permite que a rede do Conflux processe milhares de transações por segundo.
O projeto tem sua criptomoeda nativa, o CFX, que é usado para pagar taxas de transação e como recompensa para os validadores da rede. Além disso, o Conflux tem uma estrutura de governança descentralizada, em que os usuários da rede podem propor e votar em alterações de protocolo. O token está disponível nas exchanges Binance, BingX, OKX, DigiFinex e BitMart.