Galípolo prega “vigilância” do BC do fim de 2025 a 2026 e defende manutenção da Selic
O bitcoin registrava alta no fim da tarde desta quarta-feira, 12, após se movimentar entre territórios positivo e negativo ao longo do dia. O movimento foi influenciado por declarações do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, no Congresso, de hoje e de ontem.
Os ganhos foram limitados, no entanto, pela divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA, que superou as expectativas, o que pode reduzir a probabilidade de um corte de juros pelo Fed - cenário negativo para ativos de risco.
Por volta das 16h56 (de Brasília), o bitcoin era negociado em alta de 2,04%, a US$ 97.146,81, segundo a Binance. Já o ethereum avançava 3,42%, a US$ 2.678,94.
Mais cedo, Powell afirmou que os bancos estão atendendo bem os clientes de criptomoedas e ressaltou a importância de as instituições financeiras entenderem os riscos associados às atividades com criptoativos. Nas redes sociais, traders têm compartilhado a interpretação de que essa declaração sugere uma postura mais favorável ao mercado de criptomoedas.
Na terça, o presidente do Fed havia afirmado que os dirigentes do banco central americano não estão "com pressa para ajustar a postura da política monetária", o que segue limitando os ganhos dos ativos digitais. A Capital Economics observa que Powell manteve uma postura cautelosa, sem grandes indicações de cortes nas taxas de juros pelo Fed, o que pressionou as negociações do bitcoin. O ING, por sua vez, sugere que o depoimento do presidente do Fed indica apenas duas reduções nas taxas de juros a partir do segundo semestre de 2025.
Além disso, traders têm circulado a informação de que a confirmação de Tulsi Gabbard como diretora de Inteligência Nacional dos EUA pelo Senado gerou otimismo entre os investidores de criptoativos. A ex-deputada democrata e atual aliada de Donald Trump é vista como uma figura "pró-bitcoin".