O bitcoin se aproximava dos US$ 70 mil nesta segunda-feira, alcançando seu maior patamar desde o fim de julho, com o resfriamento das apreensões sobre danos a instalações de petróleo do Irã e conforme operadores seguem atentos à eleição americana. O bitcoin subia 3,10% nas últimas 24 horas até 16h20, a US$ 69.745,45, segundo a Binance. Na máxima em 24 horas, a criptomoeda tocou US$ 69.900,00. O ethereum, por sua vez, tinha ganhos de 1,39%, a US$ 2.522,00 no mesmo intervalo.
Depois de recuar no fim da semana passada, diante de notícias de que o governo americano estaria investigando a empresa Tether, o bitcoin voltou subir no fim de semana e ampliou ganhos hoje, ajudado pelo não recrudescimento dos conflitos no Oriente Médio.
Investidores também seguem acompanhando a reta final de campanha eleitoral nos Estados Unidos e precificam uma possível vitória do candidato republicano Donald Trump - considerado um defensor mais incisivo dos criptoativos - contra Kamala Harris.
Do ponto de vista técnico, a classe tem se beneficiado ainda do fluxo para fundos cripto. Foram US$ 901 milhões em entradas na semana passada, elevando o total de outubro para quase US$ 3,4 bilhões, mostram dados da CoinShares. Outubro está se destacando como o quarto maior mês de influxo de recursos para criptomoedas já registrado. O volume atraído até o momento no mês elevou as entradas do ano para US$ 27 bilhões, quase triplicando o recorde de 2021 de US$ 10,5 bilhões.
A CoinShares acredita que os preços e fluxos atuais do bitcoin estão "fortemente influenciados" pela política dos EUA.
*Com informações da Dow Jones Newswires