O bitcoin reduzia a alta nesta terça-feira, após chegar a superar US$ 61 mil mais cedo, em meio a apostas crescentes de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) começará a cortar as taxas de juros em setembro.
As criptomoedas estavam rastreando os ganhos de ativos mais arriscados, que, geralmente, ganham força quando os cortes nas taxas se aproximam, o que tende a encorajar investimentos associados a um risco mais elevado.
O bitcoin subia 0,37% nas últimas 24 horas até 16h04, a US$ 59.344,67, segundo a Binance. Na máxima, o bitcoin tocou US$$ 61.396,33. O ethereum, por sua vez, recuava 0,46%, a US$ 2.591,55 no mesmo intervalo.
O Fed está em foco esta semana, já que o presidente Jerome Powell fará comentários no simpósio de Jackson Hole na sexta-feira. Powell deve expressar um pouco mais de confiança nas perspectivas de inflação e colocar mais ênfase nos riscos ao mercado de trabalho, projetou o Goldman Sachs (NYSE:GS) em relatório.
Nesta terça-feira, a diretora do Fed Michelle Bowman disse que a inflação ainda está desconfortavelmente acima da meta de 2% do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), ainda que tenha ocorrido um progresso na redução das pressões desde abril na economia americana.
Bowman afirmou ainda que "se os dados recebidos continuarem a mostrar que a inflação está se movendo de forma sustentável em direção à meta de 2%, será apropriado reduzir gradualmente a taxa dos Fed Funds para evitar que a política monetária se torne excessivamente restritiva".