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Criptomoedas: Mulheres investem cada vez mais, de olho no longo prazo, diz estudo

Publicado 30.06.2023, 16:56
© Reuters
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Investing.com - As mulheres estão investindo cada vez mais em criptomoedas. É o que mostra pesquisa apresentada nesta sexta-feira (30) pela Bitso, empresa de serviços financeiros baseados no segmento. O estudo, conduzido por Cantarino Brasileiro e Blocknews com 2.651 pessoas mostrou uma tendência crescente de mulheres entrando e ficando no mercado a longo prazo e diversificando seu uso mais do que os homens.

O estudo ainda aponta que, por mais que a maior movimentação venha do gênero masculino, as mulheres têm entrado de maneira mais estratégica neste mercado, devido ao acesso cada vez maior às informações sobre o universo das criptomoedas. Os dados ainda mostram que:

- Elas estão dispostas a comprar mais: 41% das mulheres adquiriram mais ativos no "inverno cripto", comparado a somente 28% dos homens;

- As mulheres também lideram quando o assunto é diversificação no uso: somente 13% delas disseram que o principal uso de cripto é especulação; a grande maioria quer usar cripto como investimento, meio de pagamento e transações internacionais;

- A maioria (58%) das pessoas que nunca tiveram criptoativos, mas têm interesse em tê-los, são mulheres;

-Elas estão mais satisfeitas com a rentabilidade: 61% das mulheres, contra 48% dos homens, consideraram a rentabilidade boa ou muito boa.

LEIA MAIS: O que muda com o Marco Legal das Criptomoedas, que entrou em vigor neste mês

- A maioria das pessoas pesquisadas considera que a lei é um incentivo, e as mulheres estão mais otimistas. São 69% das mulheres e 53% dos homens que acreditam que a regulação incentivará mais negociações

Para Analía Cervini, VP de Comunicação da Bitso, os dados mostram o trabalho da educação financeira e ampla divulgação de conteúdos sobre o tema. Além disso, ela acredita que a diversificação e maior espaço para as mulheres no mercado de investimentos pode aumentar a eficácia de produtos antes pensados apenas para homens.

"Quando não temos esta diversidade [mais mulheres em empresas] os produtos que a gente desenvolve é pensado para o público padrão. Se tivermos mulheres nestas áreas mais tecnológicas, os produtos que elas vão trazer são feitos para elas", afirmou a executiva.

A pesquisa também diz que 51% das pessoas que conhecem ou já ouviram falar sobre criptomoedas são mulheres. Elas também estão mais satisfeitas com a rentabilidade do segmento - 61% delas, enquanto 48% dos homens têm a mesma visão. Analía aposta que esta é uma tendência cada vez mais seguida por investidoras.

"Apesar da maioria dos usuários de cripto ainda ser composta por homens, quando se olha para frente, há uma clara tendência de que as mulheres farão diferença no futuro do mercado. Ao mesmo tempo que ganham cada vez mais relevância no mercado de trabalho e independência financeira, as mulheres também estão demonstrando maior entendimento sobre a dinâmica de rentabilidade e os ciclos de alta e baixa do mercado e estão dispostas a investir mais do seu patrimônio em cripto”, afirma Analia..

Criptomoedas no Brasil

A lei que institui o marco legal das criptomoedas entrou em vigor no Brasil na terça-feira, 20. Entre as alterações, estão regras definidas para as exchanges, corretoras que negociam criptomoedas, tokenizadoras, custodiantes, além da inclusão no Código Penal de punições contra fraudes envolvendo essas transações.

Em decreto publicado na última quarta-feira, 14, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ficou definido que o Banco Central do Brasil (BC) será o responsável por regulamentar e monitorar as atividades das prestadoras de serviços relacionadas aos ativos virtuais, como Bitcoin, Ethereum e tantos outros. Assim como o marco, o decreto também passou a valer neste mês.

Questionada sobre a regulamentação e a segurança das transações, Karen Duque, Head de Políticas Públicas da Bitso, afirma que para uma empresa operar de forma legal no Brasil há uma série de protocolos a serem seguidos e comunicados para o Banco Central.

"Temos um processo de conhecer o consumidor que é denso e conta com questões de compliance, antifraude e transações suspeitas. Para servos um IP não basta apenas aplicar, você precisa ter políticas para previnir este tipo de movimentação", explicou. "A pesquisa traz insights importantes sobre a visão da mulher em relação à regulamentação do mercado, confiança e diversificação de casos de uso, nos mostrando que estamos caminhando na direção certa para alcançar todo potencial de inclusão financeira que a criptoeconomia oferece”, completa.

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