Investing.com - As criptomoedas sofrem uma forte correção na manhã desta quarta-feira, 13, com o bitcoin negociado próximo de US$ 41.150, em baixa de 2% no dia e de 6,5% na semana. Outros ativos digitais acompanham o movimento negativo.
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A solana, por exemplo, recua mais de 8%, enquanto a dogecoin desvaloriza mais de 5%. No entanto, o destaque negativo fica por conta da avalanche (AVAX), que despenca 16,5% em 24 horas.
A correção das criptomoedas se estende desde a divulgação dos dados de inflação dos EUA, que superaram ligeiramente as projeções ontem.
Além disso, os investidores reduzem a exposição aos ativos especulativos antes da reunião do Fed desta noite, que será o principal evento da semana.
O mercado espera que o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) sinalize seus planos para o primeiro trimestre de 2024, levando em conta que há mais de 40% de chance de que o banco central corte suas taxas no início do próximo ano.
Se o Fed confirmar essa expectativa, e um corte nas taxas em março voltar a ser o cenário mais provável, o Bitcoin e outras criptomoedas poderiam se recuperar.
Por outro lado, se o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) indicar que ainda há um longo caminho antes de afrouxar a política monetária, o BTC e seus pares poderiam ampliar suas perdas.
Do ponto de vista técnico, é importante ressaltar que a queda do Bitcoin desde sua máxima anual de US$ 44.700, alcançada na semana passada, ainda não ameaça a tendência de alta do BTC/USD.
De fato, seria preciso ver uma ruptura abaixo de US$ 40.000 para colocar em dúvida o viés de alta no gráfico diário, e abaixo de US$ 38.000 para confirmar uma reversão para baixa.
Na direção oposta, os níveis psicológicos de US$ 42.000, US$ 43.000 e US$ 44.000 serão resistências potenciais, antes da máxima de sexta-feira a US$ 44.700, seguida pelo nível de US$ 45.000.