Um total de 21 advogados estão se preparando para lutar pela Ripple e por dois de seus executivos no âmbito do processo aberto pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês).
Quatros deles estão representando Brad Garlinghouse, o presidente-executivo da empresa. Outros quatro estão representando o cofundador Chris Larsen. Por fim, os 13 restantes estão trabalhando para a própria empresa, de acordo com documentos judiciais.
Os advogados vão defendê-los das acusações da SEC de que Ripple vendeu ilegalmente o XRP como um título não registrado.
Além disso, o regulador também afirma que o ativo digital é um valor mobiliário.
Ripple monta time
Destaca-se que o diretor da Divisão de Execução da SEC, Marc P. Berger, responsável pela ação, não está mais na agência.
Berger ingressou na SEC em 2017 e foi nomeado vice-diretor da divisão de fiscalização em agosto de 2020.
Entretanto, antes de deixar o cargo, Berger agiu contra Ripple, Robinhood, Credit Suisse (SIX:CSGN) Securities e Bolsa de Valores de Nova Iorque. Também fez acusações contra o JP Morgan, Herbalife Nutrition, Stryker Corp (NYSE:SYK), General Electric (NYSE:GE), Hertz e Telegram e outros.
Agora, há indícios de que o presidente Joe Biden provavelmente escolherá Gary Gensler para o cargo na SEC.
No entanto, mesmo com a saída de Berger, é pouco provável que a Ripple tenha um processo tranquilo contra a SEC.
Isso porque Gensler, ex-presidente da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC, na sigla em inglês) disse anteriormente que o XRP tem as características de um valor mobiliário.
Reflexos do processo no XRP Em meio a esse imbróglio judicial, especialistas apontam que caso a Ripple consiga vencer o processo contra a SEC e provar que o XRP não é um valor mobiliário, o preço da criptomoeda pode superar facilmente US$ 1.
Mas caso a Ripple seja condenada, eles apontam que dificilmente o XRP conseguirá recuperar seu valor no curto prazo.