Investing.com - Após a aprovação dos ETFs de Ethereum pela SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos EUA), a expectativa é que a negociação desses produtos financeiros comece em breve. Os investidores estão agora avaliando qual será o impacto desse desenvolvimento no preço do ETH, projetando uma possível valorização expressiva.
Segundo Rachel Lin, CEO da SynFutures, o Ethereum poderia atingir um valor entre US$ 15.000 e US$ 22.500 neste ciclo, representando um aumento de 290% a 485% em relação ao preço atual de US$ 3850.
"A recente aprovação do ETF é um dos marcos mais positivos tanto para o Ethereum quanto para o ecossistema como um todo", comentou Lin na última semana. Ela acrescentou que, embora o ETF de ETH possa não alcançar imediatamente a popularidade do bitcoin, é provável que atraia um volume considerável de capital a longo prazo.
É importante destacar que o Ethereum oferece diversas vantagens em relação ao Bitcoin, como a possibilidade de staking, que permite gerar um retorno passivo em ETH, e o acesso a tecnologias emergentes como DeFi e NFTs, diferentemente do Bitcoin, que é predominantemente visto como uma reserva de valor.
"O Bitcoin poderia ser para o Dow Jones o que o Ethereum seria para a Nasdaq", projetou Lin.
Diante desses fatores, Lin está convencida de que o mercado ainda não está suficientemente otimista em relação ao ETH, prevendo um "aumento maciço nos próximos meses".
Por fim, vale mencionar que outros analistas também antecipam uma forte valorização do Ethereum, ainda que com menos entusiasmo que Lin. O Standard Chartered Bank (LON:STAN), por exemplo, estabeleceu uma meta de fim de ano para o ETH em US$ 8 mil, indicando um potencial de valorização superior a 100%.
ETF de bitcoin BlackRock (NYSE:BLK) assume liderança do setor
O ETF de Bitcoin da BlackRock, denominado iShares Bitcoin Trust (NASDAQ:IBIT), alcançou um marco significativo ao ultrapassar o Grayscale Bitcoin Trust (BTC) (NYSE:GBTC) em total de participações, estabelecendo-se como o maior fundo do mundo dedicado à principal criptomoeda.
Na última terça-feira, o iShares Bitcoin Trust da BlackRock registrava US$ 19,68 bilhões em Bitcoins, ligeiramente acima dos US$ 19,65 bilhões mantidos pelo Grayscale Bitcoin Trust, segundo dados compilados pela Bloomberg. O terceiro maior fundo de Bitcoin pertence à Fidelity Investments, com US$ 11,1 bilhões em ativos.
A ascensão do IBIT ao topo do ranking não surpreendeu os observadores do mercado, visto que as participações em Bitcoin do GBTC sofreram uma redução de 50% antes do evento conhecido como "halving" do Bitcoin. O GBTC viu suas participações cair de 619.220 BTC em 11 de janeiro para o patamar atual.
Desde sua fundação, o iShares Bitcoin Trust captou US$ 16,5 bilhões em novas entradas de capital, enquanto o fundo Grayscale experimentou retiradas de US$ 17,7 bilhões no mesmo intervalo. As saídas do Grayscale são frequentemente atribuídas às suas taxas mais elevadas e às retiradas por parte de árbitros.
Os fluxos líquidos do IBIT da BlackRock apresentaram desaceleração desde o ápice em 13 de março, quando o fundo agregou US$ 866 milhões em capital novo. Apesar dessa desaceleração, as participações do IBIT cresceram mais de 10.200%, aumentando de 2.621 BTC no lançamento.
Paralelamente, a Grayscale está desenvolvendo estratégias para mitigar mais perdas, incluindo planos para lançar um segundo ETF que acompanha os preços spot do Bitcoin com uma taxa reduzida de 0,15%. A maior gestora de ativos criptográficos do mundo planeja dividir uma parcela de seu Grayscale Bitcoin Trust (GBTC) existente, que opera sob o símbolo "GBTC", para financiar o capital inicial do novo 'mini' ETF.
O grupo de fundos de Bitcoin, que até agora acumula ativos que totalizam US$ 58,5 bilhões, foi reconhecido como uma das categorias de ETF mais bem-sucedidas recentemente. No entanto, críticos alertam que os voláteis ativos digitais podem não ser adequados para adoção generalizada, mesmo dentro dos ETFs.
Alguns países, como Cingapura e China, restringem ou proíbem o acesso dos investidores às criptomoedas. O valor do Bitcoin quadruplicou desde o início do ano passado, impulsionado pela estreia dos ETFs e por uma sólida recuperação após um mercado em baixa profundo em 2022.
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