CriptoFácil - Alex Mashinsky, ex-CEO da extinta plataforma de empréstimos de criptomoedas Celsius, planeja reviver sua antiga empresa. O ex-CEO espera obter US$ 1 bilhão para começar as atividades – cerca de R$ 5 bilhões.
De acordo com a história de pessoas ligadas a Mashinsky, ele pretende criar um novo projeto, usando a marca Celsius Web Service (CWS). Além disso, o novo projeto também vai lidar com rendimento e custódia de criptomoedas.
Mashinksky chegou a apresentar a CWS para o ADQ, fundo gerido pelo banco Goldman Sachs (NYSE:GS), em maio, e ao governo de de Abu Dhabi em junho. Isso ocorreu menos de um mês após a Celsius declarar falência, em julho de 2022.
Além disso, Mashinsky também apresentou o projeto ao seu Conselho, que até junho do ano passado tinha Laurence Tosi e um representante da canadense Caisse de Depot et Placement du Quebec. Curiosamente, esses investidores aplicaram US$ 750 milhões em Celsius em 2021, mas não investiram na CWS.
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Os dados mostram que, aparentemente, a tentativa de Mahinsky de abrir a CWS não é algo novo. Mas com a falência da Celsius, o executivo pretende utilizá-la como um tipo de “reboot” de sua antiga empresa.
A Celsius pediu concordata em julho, após esforços persistentes para pagar seus empréstimos. O colapso da empresa ocorreu na esteira da queda da Terra (LUNA) e de várias outras empresas do setor. BlockFi, Voyager Digital e, especialmente, a FTX, também decretaram falência.
Um mês antes, em junho, a Celsius bloqueou todos os saques, impedindo os clientes de usar seu próprio dinheiro. De acordo com estimativas, a empresa deve mais de US$ 4,7 bilhões a cerca de 100 mil usuários.
Conforme a pressão na Celsius aumentava, Mashinsky quis transferir seu foco para o projeto CWS a partir de maio, de acordo com a fonte. A estratégia que surpreendeu alguns na indústria, já que a Celsius havia recebido recentemente US$ 750 milhões de investidores externos. No entanto, o dinheiro já havia se esgotado naquele momento.
“A realidade é que ninguém tinha ideia de como as coisas estavam ruins na época”, afirmou a fonte. O movimento revela que o CEO parecia estar travando uma “rota de fuga” para sair antes da queda.
Questionado sobre essas possibilidades, Mashinsky ofereceu um link para o texto de um blog detalhando a “verdadeira história” do colapso da Celsius. O texto afirma que a Alameda Research, uma empresa subsidiária da FTX, foi a causa da morte da Celsius.
Esta resposta é, no entanto, contrária às opiniões dos funcionários da Celsius, que citam a má gestão como motivo para o fracasso da empresa.