O Mercado Livre (NASDAQ:MELI) (SA:MELI34)definitivamente está entrando no mercado de criptomoedas. Após passar a permitir compra e venda de moedas digitais em sua plataforma, a empresa argentina de comércio eletrônico anunciou na quinta-feira (20) a aquisição de parte da 2TM, holding da exchange brasileira Mercado Bitcoin.
Além disso, o Mercado Livre fez um investimento estratégico na plataforma de blockchain Paxos, que faz a custódia das criptomoedas compradas via Mercado Pago no Brasil.
Os valores dos negócios não foram divulgados.
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Mercado Livre focado em criptomoedas
Em dezembro do ano passado, o Mercado Livre passou a permitir que brasileiros comprassem Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) e Pax Dollar (USDP) em sua plataforma.
Antes disso, no primeiro trimestre de 2021, a empresa adquiriu US$ 7,8 milhões em Bitcoin como estratégia de tesouraria. Agora, a organização está focada nas empresas que atuam no setor.
De acordo com a empresa, os investimentos reforçam seu compromisso com o desenvolvimento e uso de criptoativos e blockchain na América Latina.
“Com os investimentos, o Mercado Livre também pretende estimular o ecossistema regional, permitindo oferecer produtos e serviços cada vez mais relevantes aos empresários e usuários latinoamericanos, que estão no centro de sua estratégia”, disse o Mercado Livre, em comunicado.
Conforme destacou o vice-presidente sênior de Estratégia e Desenvolvimento Corporativo do Mercado Livre, André Chaves, a empresa está sempre avaliando as inovações e oportunidades em torno do mercado cripto à medida que ele evolui. Seu objetivo é ser um agente central dessa disrupção.
“Os ativos digitais e a tecnologia blockchain representam um fenômeno único, global e coletivo que quebra barreiras e cria um campo de atuação nivelado e aberto para que todos os usuários alcancem o empoderamento econômico, o que está muito alinhado com nossa missão como empresa”, destacou Chaves.
Enquanto isso, o diretor de estratégia da Paxos, Walter Hessert, ressaltou que o Mercado Livre foi a primeira grande plataforma a trazer acesso a criptomoedas e stablecoins para seus usuários no Brasil.
“Esse investimento é um forte sinal da dedicação da empresa em liderar a adoção convencional de ativos digitais na América Latina”, concluiu.