A Organização das Nações Unidas (ONU) convocou empresas brasileiras para discutir como os avanços tecnológicos e a aplicação da tecnologia blockchain podem ajudar o agronegócio.
O evento em questão foi promovido pela International Telecommunication Union (ITU). Trata-se da agência das Nações Unidas que lidera a agenda global de tecnologias da informação e comunicação.
Diversos especialista nacionais e internacionais participaram do encontro. Entre eles, Igor Ferreira, fundador e CEO da Fohat Corporation, empresa que desenvolve modelos de negócios, estratégias e soluções de inovação para o setor energético.
Atualmente, a Fohat aplica a tecnologia blockchain no segmento energético brasileiro. Além disso, reúne cases em projetos de inovação aberta (open innovation) e em Pesquisa e Desenvolvimento com AES Brasil e Eneva (SA:ENEV3).
ONU e blockchain
No evento, Ferreira apresentou os avanços da energytech Fohat eTech Global, uma das três unidades de negócios da companhia.
De acordo com o executivo, a solução em blockchain permite que a geração de energia descentralizada seja comercializada na rede. Dessa forma, a iniciativa busca beneficiar todos os participantes do negócio.
Por meio de uma espécie de marketplace, consumidores e produtores podem comercializar contratos de energia e certificados de origem. Com isso, o negócio viabiliza a conexão entre os mundos financeiro e energético em transações totalmente online.
“Participar desse evento, ao lado de autoridades internacionais, demonstra o reconhecimento sobre nossos avanços no Brasil. A ITU tem um papel fundamental no fomento de discussões que regulamentam a convergência tecnológica em diferentes meios”, disse Ferreira.
O evento ainda contou com a participação de Yihui Zhang, secretária-geral adjunta das iniciativas de confiança em blockchain da Academia Chinesa de Tecnologia da Informação e Comunicação.
Ademais, também integraram o evento, Rafael Timóteo de Sousa Júnior, coordenador e professor de Engenharia de Redes do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade de Brasília e Martin Adolph, conselheiro do grupo de estudos da ITU.
A participação no encontro foi aberta aos 193 países membros da ITU, incluindo o Brasil. Assim, profissionais do setor, associados, instituições acadêmicas e representantes de países integrantes da ITU também foram convidados.
A lista de presentes incluiu ainda especialistas da tecnologia DLT, provedores de serviços, instituições de pesquisa, reguladores, profissionais relacionados e também membros de organizações internacionais, regionais e nacionais.