Em junho do ano passado, o lendário investidor independente Jim Rogers afirmou que o Bitcoin seria “apagado” pelos governos caso se tornasse “dinheiro real”.
Conforme noticiou o CriptoFácil, ele também disse, na ocasião, que o Bitcoin iria a zero e que era uma bolha.
Além disso, Rogers afirmou que, as criptomoedas, de maneira geral, não são formas de investimento, mas apenas apostas.
No entanto, agora, parece que ele é mais um dos críticos do Bitcoin a entrar na lista de arrependidos.
Em entrevista ao CEO e cofundador da Real Vision, Raoul Pal, na segunda-feira (1), Rogers disse que deveria ter comprado Bitcoin.
“Gostaria de ter comprado Bitcoin”
Ao longo da entrevista, Rogers compartilhou sua visão dos mercados e as lições que aprendeu em sua carreira.
Ademais, comentou brevemente sobre o mercado de criptomoedas e mais especificamente sobre o Bitcoin:
“Eu gostaria de ter comprado Bitcoin. Devo ressaltar que muitas criptomoedas já desapareceram e foram a zero. Todos nós ouvimos sobre o Bitcoin. Não ouvimos sobre as dezenas que não existem mais.”
Embora pareça estar arrependido de não ter comprado a criptomoeda, o investidor reafirmou sua tese de que o Bitcoin pode ser proibido pelos governos.
De acordo com Rogers, se o Bitcoin se tornar uma moeda viável em vez de um veículo de negociação, os governos podem censurá-lo.
Isso porque não querem perder o controle do mercado e o seu monopólio:
“Você acha que eles vão dizer, ‘OK, aqui estão dólares americanos, e eles estão no computador. Mas se você quiser usar outra coisa, pode? Essa não é, na verdade, minha experiência com governos em qualquer época da história”, afirmou.
Impressão de dinheiro, ouro e prata
Outro assunto abordado por Rogers na entrevista foi a impressão massiva de dinheiro pelos governos para conter a crise do coronavírus.
Ele observou que muito desse dinheiro está indo para os mercados em todo o mundo e não há previsão para que isso acabe.
Nesse contexto, ele acredita que o ouro e a prata vão explodir. Segundo o investidor, a história mostra que sempre que as pessoas perdem a confiança nos governos e no dinheiro, compram ouro e prata.
“Gostamos de ter um pouco de prata debaixo da cama”, disse.