BlockTrends - A plataforma Bybot tornou-se o centro de um escândalo no mercado de criptomoedas após seu principal executivo, Gustavo de Macedo Diniz, conhecido como “Engomadinho do Bitcoin”, ser acusado de aplicar um golpe milionário e desaparecer. Além disso, entre as vítimas estariam duas das maiores facções criminosas do Brasil: o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Segundo fontes, Diniz teria fugido para a Ásia com uma quantia estimada em R$ 70 milhões, deixando centenas de investidores sem acesso aos seus fundos. A Bybot, que dizia que operava através da arbitragem de criptoativos, suspendeu todos os saques, deixando investidores em desespero.
Novos desdobramentos
Portanto, a situação se agravou quando veio à tona que Márcio Geraldo Alves Ferreira, também conhecido como Buda, um dos principais generais do Primeiro Comando da Capital (PCC), estava entre os afetados. Mensagens ameaçadoras circularam em grupos de investidores, com exigências claras de devolução do dinheiro e ameaças diretas à Diniz e sua família.
Desse modo, o site Metrópole compartilhou um áudio onde um homem liga para o pai de Gustavo Diniz e relata que investiu o valor total da venda de uma casa e perdeu tudo. O pai de Engomadinho afirma não ter envolvimento com os golpes do filho e expressa o desejo de que ele seja encontrado e preso. Desse modo, ele também menciona que são os avós que cuidam do filho de Gustavo.
Além disso, segundo o Metrópole, a família do engomadinho do Bitcoin está sendo ameaçada de morte. Mensagens de um dos chefes do PCC foram compartilhadas. “Mano, prazo dele foi hoje !!!! Ele ligo pra nois [sic] de vídeo. Deu o papo que vai devolver. Se passar de hoje como combinado não tem o que segurar mais. Não quero papo, não quero ligação mais. Agora é fogo na família. Na sexta já acorda todo mundo com formiga na boca. Meu o mano é louco, mexeu com resgate do Tatuapé, mano, isso btc e do Buda mano e cara tá guardado. Mas o bagulho vai ficar doido. Vai dar ruim”, diz o texto enviado pelo WhatsApp.
Engomadinho vivia no luxo
Ademais, o artigo também destaca que Gustavo Diniz, antes de desaparecer, vivia uma vida de luxo, viajando pelo mundo e ostentando seu sucesso financeiro nas redes sociais. Ele se afastou de sua família em Mogi das Cruzes, São Paulo, e vivia uma vida de ostentação. Um empresário do DF, que perdeu 15 mil dólares, menciona que Gustavo desativou o site da Bybot, apagou seu perfil no Instagram e desapareceu do Telegram. A suspeita é que ele possa estar em Bangkok, Tailândia.
As autoridades estão investigando o caso, enquanto investidores buscam respostas e justiça. Além disso, a suspeita é que Diniz possa estar escondido em Bangkok, Tailândia. Mais informações serão divulgadas à medida que a investigação avança.