CriptoFácil - A Dogecoin (DOGE), conhecida como a maior memecoin do mercado, está causando um grande impacto no ecossistema de criptomoedas mais uma vez. Dessa vez, a razão é a introdução de um novo padrão de token chamado DRC-20. O ativo está impulsionando o número de transações na rede Dogecoin que chegou a superar o Bitcoin.
De acordo com dados recentes do Bitinfocharts, em 13 de maio, a Dogecoin registrou um aumento notável no número de transações diárias, atingindo um recorde histórico de 628.209 transações. Enquanto isso, o Bitcoin teve um número menor de transações, totalizando 575.495.
Esse aumento repentino na atividade pode ter relação com o interesse em criar tokens DRC-20, uma nova forma de ativo digital baseada na Dogecoin.
Com o surgimento desses tokens, muitos usuários e entusiastas da Dogecoin mostraram interesse e começaram a explorar e criar esses ativos digitais. A facilidade e baixo custo de emissão desses tokens são os destaques do projeto, de acordo com Alex Wacy, popularizador do conceito.
Para emitir um token DRC-20, basta pagar o gas da transação, que equivale a aproximadamente 1 DOGE (cerca de US$ 0,07 no momento da redação deste artigo).
Tokens DRC-20 na Dogecoin
A emissão de tokens DRC-20 é baseada no protocolo Ordinals, que também deu origem aos tokens não fungíveis (NFTs) e aos tokens BRC-20 no Bitcoin.
Usuários estão compartilhando no Twitter os registros necessários para a criação dos tokens “populares”. Alguns exemplos notáveis são “Musk”, “Pepe” e “Dogi”, mas há muitos outros surgindo.
Embora muitos tenham interesse em criar esses tokens com o objetivo de obter lucro ao negociá-los, como aconteceu com algumas memecoins no passado, é importante ressaltar que nem todos esses tokens terão sucesso no mercado.
“Investir nesses ativos é uma atividade extremamente arriscada, e ainda não existem plataformas de negociação específicas para esses tokens. Isso porque eles ainda estão em fase de desenvolvimento. Além disso, não se sabe ao certo a quantidade total de cada token que será emitida”, destacou o analista Fernando Clementin.
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