O aplicativo de caronas compartilhadas Didi Chuxing foi escolhido para testar o yuan digital. A notícia foi divulgada no site da empresa nesta quarta-feira, 08 de julho.
O Didi assinou um acordo com o Instituto de Pesquisa de Moeda Digital do Banco Popular da China (PBOC). Não foram revelados mais detalhes sobre o acordo nem quando os testes começarão.
“O DCEP se tornará uma infraestrutura essencial da economia digital”, disse Didi, acrescentando que trabalhará com o banco central para “promover a integração da economia digital à economia real”.
Levando o yuan digital ao mundo real
O Didi possui uma enorme base, atendendo a mais de 550 milhões de usuários. Em 2016, o aplicativo adquiriu os negócios da Uber (NYSE:UBER) na China. Dessa forma, a parceria pode representar uma verdadeira incursão do yuan digital no mundo real.
O Didi teria procurado o Banco Agrícola da China no ano passado, de acordo com o portal Caixin. A ideia da empresa era testar uma moeda digital na cidade de Xiong’an. Portanto, o aplicativo teria a experiência e alcance necessários para a empreitada.
Além disso, o aplicativo já trabalha com o Alipay e WeChat Pay em sua plataforma, fazendo dele uma opção de testes viável para o yuan digital.
A corrida pelos testes do yuan digital
O PBOC começou a desenvolver o yuan digital em 2014, mas o processo foi acelerado nos últimos meses. O banco central fez parceria com sete empresas estatais para testar a moeda.
Outras empresas têm buscado parcerias para testar a moeda chinesa. Entre elas estão a ByteDance, proprietária do TikTok e o site chinês de compras coletivas Meituan-Dianping, entre outros.
Grandes bancos também buscam participar do sistema de testes, como o Banco Industrial e Comercial de China, o Banco Agrícola da China, o Banco da China e o Banco da Construção da China.
Além de empresas chinesas, gigantes como Starbucks, McDonald’s e Subway também estavam tentando testar a moeda digital.
