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A Trezor, a empresa por trás de uma das carteiras de Bitcoin mais populares, se uniu ao projeto de privacidade Wasabi para trazer o seu CoinJoin de transações de BTC para suas carteiras de hardware.
Os dois projetos confirmaram a parceria via Twitter na segunda-feira. A ideia é que os usuários possam usar o CoinJoin em seus dispositivos Trezor para maior privacidade de transações a partir do próximo ano.
CoinJoin é um misturador de moedas que agrupa transações de Bitcoin para obscurecer suas origens dos fundos, aumentando assim a privacidade do protocolo.
A Wasabi Wallet é uma carteira de Bitcoin popular feita pela empresa de software zkSNACKs que usa a tecnologia CoinJoin.
BREAKING: Hardware wallet coinjoins are coming next year with our friends at @Trezor pic.twitter.com/2RFCgM9wK2— Wasabi Wallet (@wasabiwallet) September 4, 2022
“URGENTE: Coinjoins de carteira de hardware estão chegando no próximo ano com nossos amigos em @Trezor”.
A Trezor é especializada na fabricação de hardware wallets, carteiras de hardware, semelhantes a pendrives, que permitem o armazenamento de bitcoin.
O colaborador da Wasabi Wallet, Rafe, disse ao Decrypt que o objetivo é que os usuários do Trezor Suite possam enviar moedas privadas diretamente de suas carteiras de hardware.
“Você poderá participar de nossas rodadas do zkSNACKs WabiSabi CoinJoin com sua carteira de hardware no aplicativo Trezor Suite”, disse ele, explicando que o WabiSabi é um novo protocolo CoinJoin.
“A razão pela qual a Trezor está integrando isso é porque este é, de longe, o protocolo CoinJoin mais avançado que existe”, disse ele.
Karo Zagorus, que lidera o gerenciamento de comunidade e reputação na zkSNACKs, acrescentou que a parceria foi formada a partir de conversas iniciadas em 2019 e representou “uma conquista fenomenal”.
zkSNACKs e aqueles que trabalham na Wasabi Wallet dizem que a privacidade nos criptoativos é mais importante do que nunca.
Segundo os desenvolvedores, a vigilância do governo está aumentando – e as transações financeiras eventualmente poderiam ser usadas para monitorar de perto o que os cidadãos fazem.
E eles disseram que é por isso que eles estão trabalhando incansavelmente em ferramentas que tornam o Bitcoin, o maior ativo digital, mais privado.
Os misturadores de moedas – e a privacidade em geral – têm estado muito no centro das atenções desde que o governo dos EUA sancionou o mixer Tornado Cash no mês passado.
O Departamento do Tesouro proibiu os americanos de usar o misturador de moedas, que permitia aos usuários fazer transações privadas de tokens na rede ETH.