Embora a China tenha banido as criptomoedas de seu território, a nação asiática está cada vez mais aderindo aos tokens não fungíveis (NFTs) e agora ao metaverso.
Xangai, a cidade mais populosa da China, anunciou que está procurando maneiras de usar um metaverso em serviços públicos nos próximos cinco anos.
De acordo com lideranças da cidade, a região está construindo um plano de desenvolvimento por meio de seu departamento de Economia e Tecnologia da Informação. O objetivo é entender como a cidade pode desenvolver aplicações voltadas ao metaverso.
Os administradores querem usar a tecnologia para promover serviços públicos, escritórios de negócios, lazer social, manufatura industrial, segurança de produção e jogos eletrônicos.
Além disso, planejam encorajar mais estudos e desenvolvimento de tecnologias de acesso e interação. Isso inclui sensores, óculos, chips e casos de uso baseados em blockchain.
Metaverso
A tecnologia se tornou uma área de interesse para muitas empresas importantes nos últimos meses. Em outubro, o Facebook (NASDAQ:FB) (SA:FBOK34) mudou seu nome para Meta a fim de apostar na popularidade do termo.
Apesar do aviso chinês sobre NFTs, mais de 1.000 empresas entraram com milhares de pedidos de marcas referentes ao conceito.
Mais de 1.360 empresas chinesas solicitaram 8.534 marcas registradas, de acordo com o South China Morning Post.
Entre elas Baidu (NASDAQ:BIDU) (SA:BIDU34), Tencent (F:NNN1y) e Alibaba (NYSE:BABA) (SA:BABA34) que estão em processo de desenvolvimento de tecnologias de metaverso.
Na semana passada, o Baidu lançou seu aplicativo metaverso XiRang, que será lançado integralmente em seis anos.
Antes disso, em março, o Conselho de Estado da China divulgou seu plano de desenvolvimento de cinco anos. O plano inclui muitas dessas mesmas frentes de exploração, além da incorporação da moeda digital da China.