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Investing.com - As ações da Coty (NYSE:COTY) despencaram mais de 21% nas negociações de pré-mercado na quinta-feira, após a empresa reportar um prejuízo trimestral inesperado e indicar que espera queda nas vendas e lucros no primeiro semestre do seu novo ano fiscal (F26) antes de retornar ao crescimento.
A proprietária da CoverGirl e das fragrâncias Gucci registrou um prejuízo de 5 centavos por ação no quarto trimestre, em comparação com a estimativa média dos analistas de um lucro de 2 centavos.
A receita aumentou para US$ 1,25 bilhão, acima dos US$ 1,21 bilhão do ano anterior, superando as previsões de US$ 1,21 bilhão.
A Coty reportou um EBITDA ajustado de US$ 127 milhões, comparado ao consenso de US$ 131 milhões.
O lucro operacional ajustado (EBIT) foi de US$ 68 milhões, bem abaixo dos US$ 98 milhões esperados pelos analistas do Barclays (LON:BARC).
"A queda nas vendas da Coty no 4º trimestre fiscal de 2025 estava exatamente em linha com nossa estimativa, no limite superior do declínio de vendas esperado pela administração (alto dígito único), mas o maior destaque para nós é a forte queda no EBIT, resultante tanto de margens brutas mais fracas quanto de SG&A mais elevado", afirmaram os analistas em nota.
Olhando para frente, a Coty disse que espera uma queda nas vendas comparáveis de 6% a 8% no primeiro trimestre do ano fiscal de 2026 e de 3% a 5% no segundo, pressionada por pedidos cautelosos dos varejistas, tarifas e um ambiente mais promocional.
A empresa espera um retorno ao crescimento no segundo semestre, à medida que novos lançamentos de fragrâncias, expansão geográfica e comparações mais fáceis entrem em vigor.
A companhia também prevê um lucro por ação ajustado de 33 a 36 centavos para o primeiro semestre, uma queda percentual de alto dígito único a médio dígito duplo em relação ao ano anterior. Espera-se que o EBITDA ajustado diminua em dois dígitos nos dois primeiros trimestres antes de se recuperar no final do ano.
"Com as quedas nas vendas LFL e no EBITDA Ajustado do 1º semestre de 2026 esperadas para serem muito piores do que nossas estimativas já abaixo do Consenso, isso implica uma subida muito mais íngreme no 2º semestre de 2026", continuaram os analistas do Barclays.
(Contribuição de Pratyush Thakur para este relatório.)
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