Calendário Econômico: Fed é centro das atenções por motivos econômicos, políticos
Investing.com - A Anglo American (LON:AAL) reportou nesta quinta-feira uma queda de 20% nos lucros subjacentes para US$ 3 bilhões no primeiro semestre de 2025, abaixo dos US$ 3,7 bilhões do ano anterior, à medida que a fraca demanda por diamantes brutos e a menor produção de cobre pesaram nos resultados. A margem de EBITDA do grupo diminuiu para 32% de 37%.
O declínio foi liderado pela De Beers, que registrou um prejuízo de US$ 189 milhões em comparação com um lucro de US$ 30 milhões no primeiro semestre de 2024.
A produção de diamantes caiu 23% para 10,2 milhões de quilates, enquanto o volume de vendas de diamantes brutos diminuiu 13%.
O preço médio realizado caiu 5% para US$ 155 por quilate. Os custos unitários subiram para US$ 87 por quilate, ante US$ 85.
O EBITDA do cobre caiu 14% para US$ 1,76 bilhão. A produção diminuiu 13%, refletindo teores mais baixos e restrições de água no Chile.
A produção do Chile diminuiu 25%, enquanto Quellaveco no Peru aumentou a produção em 6%. O EBITDA do minério de ferro manteve-se estável em US$ 1,41 bilhão, com um aumento de 2% na produção geral.
Minas-Rio no Brasil aumentou a produção em 7%, compensando um declínio de 2% em Kumba na África do Sul.
A receita do grupo de operações contínuas foi de US$ 8,95 bilhões. O lucro por ação subjacente caiu para US$ 0,32 de US$ 0,64.
A Anglo American manteve seu dividendo intermediário em US$ 0,07 por ação, ou US$ 0,1 bilhão, em linha com sua política de pagamento de 40%.
O retorno sobre o capital empregado caiu para 9% de 12%. A dívida líquida aumentou marginalmente para US$ 10,8 bilhões, ante US$ 10,6 bilhões no final do ano.
O fluxo de caixa operacional diminuiu para US$ 3,3 bilhões, ante US$ 4 bilhões. Os gastos de capital caíram para US$ 1,6 bilhão, ante US$ 2,1 bilhões.
O fluxo de caixa livre das operações contínuas aumentou para US$ 322 milhões, ante US$ 214 milhões.
O grupo afirmou que alcançou US$ 0,3 bilhão em economia de custos no período e está no caminho para entregar US$ 0,5 bilhão no total até o final do ano.
A mineradora britânica concluiu a cisão da Valterra Platinum e disse que as vendas de ativos em sua estratégia de simplificação continuam em andamento.
Os pagamentos de impostos e royalties caíram para US$ 1,99 bilhão, ante US$ 2,48 bilhões. Os gastos com aquisições locais foram de US$ 5,1 bilhões, abaixo dos US$ 6,2 bilhões.
O desempenho de segurança incluiu duas fatalidades relacionadas ao trabalho, uma no Brasil e outra no Zimbábue.
A taxa de frequência total de lesões registráveis melhorou para 1,20 por milhão de horas trabalhadas, ante 1,69. Os casos de doenças ocupacionais caíram para quatro, ante nove.
A orientação de produção para 2025 permanece inalterada. Espera-se que o cobre atinja 380.000-410.000 toneladas no Chile e 310.000-340.000 toneladas no Peru.
A orientação para minério de ferro é de 35-37 milhões de toneladas para Kumba e semelhante para Minas-Rio. A De Beers espera uma produção de diamantes de 20-23 milhões de quilates.
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