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Investing.com - As ações da Cisco Systems apresentaram leve queda no pré-mercado dos EUA após o grupo de equipamentos de rede anunciar uma perspectiva de receita para o primeiro trimestre acima das expectativas, mas observou algum impacto das amplas tarifas americanas durante seu ano fiscal recém-encerrado.
A Cisco é vista como uma possível beneficiária do boom de gastos por empresas que buscam fortalecer suas capacidades de inteligência artificial para atender à crescente demanda por essa tecnologia emergente. Entre essas empresas estão gigantes do setor como Amazon e Alphabet (controladora do Google), que estabeleceram planos para aumentar os gastos com IA, apesar de uma série de enormes desembolsos nos últimos trimestres.
Nesse contexto, os pedidos de infraestrutura de IA na Cisco superaram US$ 800 milhões em seu quarto trimestre fiscal, elevando seu total anual para mais de US$ 2 bilhões, disse o CEO Chuck Robbins aos investidores em uma teleconferência pós-resultados na quarta-feira. Isso é mais do que o dobro da meta inicial da Cisco.
A receita no trimestre encerrado em 26 de julho foi de US$ 14,67 bilhões, versus estimativas de US$ 14,62 bilhões. Porém, os executivos disseram que as margens de lucro bruto total do período foram afetadas por um "pequeno impacto" das tarifas americanas sobre cobre, aço e alumínio, acrescentando que as taxas estão contribuindo para um ambiente operacional "complexo".
O lucro por ação ajustado foi de US$ 0,99, com analistas prevendo US$ 0,98.
A Cisco espera registrar uma receita entre US$ 14,65 bilhões e US$ 14,85 bilhões em seu trimestre atual, em comparação com projeções de US$ 14,62 bilhões.
Para seu ano fiscal de 2026, a empresa previu que reportará lucro por ação ajustado entre US$ 4,00 e US$ 4,06 sobre receita de US$ 59 bilhões a US$ 60 bilhões. As estimativas previam valores de US$ 4,03 e US$ 59,55 bilhões, respectivamente.
Analistas da Evercore ISI afirmaram em nota que a Cisco "claramente parece ter um forte impulso em IA", mas disseram que grande parte do foco estará na trajetória de seus negócios de segurança, que registraram crescimento de 9% no trimestre de julho, "abaixo das expectativas". Eles acrescentaram que também pairam dúvidas sobre se a expansão do segmento de redes pode permanecer "robusta até o ano fiscal de 2026" com comparações anuais mais difíceis pela frente.
(Contribuição de reportagem de Yasin Ebrahim.)