Lucro do BB tomba 60% no 2º tri; banco reduz payout para 30%
Investing.com — A STMicro (NYSE:STM) (EPA:STMPA) espera vendas mais fracas no trimestre atual, já que a demanda lenta por semicondutores usados em aplicações automotivas e industriais continua a pesar sobre os negócios, enquanto as perspectivas permanecem incertas em meio à guerra comercial global.
A fabricante de chips disse que prevê receita no segundo trimestre de aproximadamente US$ 2,71 bilhões, representando uma queda anual de mais de 16%, mas ainda melhor que a estimativa de consenso de US$ 2,62 bilhões.
A margem bruta está projetada em 33,4%, uma queda acentuada em relação aos 40,1% no mesmo trimestre do ano passado, e abaixo da estimativa média dos analistas de 33,6%.
Para o primeiro trimestre, a STMicro reportou lucro por ação (LPA) de US$ 0,07, ligeiramente acima da estimativa de consenso de US$ 0,06. A receita foi de US$ 2,52 bilhões, em linha com as estimativas dos analistas, mas 27% menor em comparação ao ano anterior.
A margem bruta ficou abaixo das expectativas em 33,4%, em comparação com a estimativa de consenso de 33,8%.
O lucro líquido caiu para US$ 56 milhões, uma queda acentuada em relação aos US$ 509 milhões do ano anterior. O lucro bruto também contraiu, caindo para US$ 841 milhões de US$ 1,44 bilhão, refletindo uma margem bruta de 33,4%. Analistas haviam projetado lucro líquido de US$ 32,9 milhões e lucro bruto de US$ 848,8 milhões.
Para 2025, a empresa planeja gastar entre US$ 2 bilhões e US$ 2,3 bilhões em despesas de capital, ligeiramente abaixo dos US$ 2,53 bilhões investidos no ano passado.
A STMicro, que fornece para grandes empresas de tecnologia e automotivas, incluindo Apple (NASDAQ:AAPL), Samsung (KS:005930) e Tesla (NASDAQ:TSLA), ainda não emitiu orientação de receita para o ano inteiro.
"Esperamos que o mercado se concentre no equilíbrio entre a recuperação da receita e as pressões sobre a margem bruta", disseram analistas do Citi em uma nota pós-resultados.
"As ações parecem baratas considerando a recuperação em 2026, mas falta visibilidade/confiança nas estimativas", acrescentaram.
Separadamente, analistas da Jefferies afirmaram que "acreditamos que o setor de chips automotivos/industriais está nos estágios iniciais de uma recuperação cíclica a partir de um vale profundo, com melhoria no segundo semestre de 2025 e em 2026, independentemente das incertezas macroeconômicas."
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